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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cemat entrega geladeiras e lâmpadas novas no norte de MT

Famílias da região norte de mato Grosso serão beneficiadas pelo projeto Luz em Conta, esta semana. A Cemat substituirá 314 geladeiras em sete municípios: Cotriguaçu, Apiacás, Paranaíta, Ipiranga do Norte, Sorriso, Nova Santa Helena e Juruena. O projeto beneficia consumidores de baixa renda, que possuem refrigeradores com alto consumo de energia, e que estejam adimplentes com a distribuidora e não possuam histórico de furto de energia elétrica.
 
Cada família receberá um refrigerador de 261 litros e, em média, três lâmpadas de 20 watts. A geladeira nova possui Selo Procel-Inmetro, que atesta economia e qualidade do eletrodoméstico. Já as lâmpadas compactas são 80% mais econômicas que as incandescentes, duram mais e iluminam melhor. Esses equipamentos permitirão a redução do consumo e, consequentemente, da fatura de energia dos consumidores beneficiados.
 
“O nosso principal objetivo é reduzir o consumo de energia. Com isso, os beneficiados podem destinar parte do orçamento doméstico para outras necessidades”, destaca o coordenador de Mercado, Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento da Cemat, Wagner Gentil.
 
Contudo, os benefícios do Luz em Conta vão além da redução da conta de luz dos consumidores beneficiados. “É um projeto completo, em que ganham as famílias contempladas e o planeta. As famílias porque economizam recursos. E o planeta porque a reciclagem e o descarte adequado dos equipamentos e do clorofluorcarbono contido nos refrigeradores impedem prejuízos ao meio ambiente”, defende Wagner.
 
Luz em Conta – A Cemat substituirá 7.500 geladeiras e 22.500 lâmpadas nas 141 cidades de Mato Grosso no ciclo 2013/2014 do programa Luz em Conta, com investimento de R$ 6,2 milhões. A seleção das famílias a serem contempladas no interior do Estado está sendo feita em parceria com as prefeituras.

Até o momento, 1.495 geladeiras e 2.778 lâmpadas foram entregues em 35 municípios mato-grossenses. Isso representa o cumprimento de cerca de 20% do cronograma de entregas da etapa 2013/2014 do projeto.


Governo repassa primeira parcela para recuperação da BR 174

O convênio de  R$ 4 milhões para recuperação do trecho entre Castanheira e Colniza, deverá ser aplicado na recuperação das estrada para oferecer as condições mínimas necessárias para a trafegabilidade durante o tempo chuvoso, porém de uma das parcelas de R$ 2 milhões prometidas pelo governador, foram liberados apenas R$ 400 mil.

O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso - SIMNO que administrará o dinheiro Roberto Rios comentou.

“Não vamos fazer compromissos fora da nossa possibilidade, caiu na conta somente R$ 400 mil, vamos então, conntratar uma equipe que começará o trabalho de Colniza sentido Castanheira, aliás, quero esclarecer algumas dúvidas de muitas pessoas sobre os recursos, esse dinheiro do convênio será exclusivamente aplicado no trecho entre Castanheira e Colniza”.

O presidente ao ser indagado  sobre o cumprimento das promessas pelo governador Silval Barbosa disse que acredita que o mesmo vai cumprir.  Os trabalhos na via devem começar assim que ocorrer a contratação da empresa.

Fonte: Cleber Batista JNMT e Band FM Juína


domingo, 22 de setembro de 2013

Professores de Cotriguaçu participam de curso para capacitação sobre gestão de florestas


Educar jovens para um futuro mais sustentável através da gestão da floresta. Essa é a proposta da formação oferecida pela equipe do projeto Florestabilidade, da Fundação Roberto Marinho, aos professores e técnicos da rede municipal de educação de Cotriguaçu/MT. Em parceria com o Instituto Centro de Vida (ICV) e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, os professores receberam informações sobre manejo florestal de produtos madeireiros, não madeireiros e de serviços ambientais, além de aprender a utilizar o kit pedagógico recebido que será utilizado para transmitir essas informações aos alunos.

O curso foi desenvolvido de uma maneira muito ativa e lúdica, estimulando a reflexão, a autocrítica, o compromisso e o envolvimento, através de várias dinâmicas, atividades audiovisuais e trabalhos individuais e em grupo.

Bruno Simionato Castro, analista de Carbono Florestal do ICV, explica que antes de poder utilizar os conhecimentos pedagógicos do curso, é necessário conhecer a floresta e as pessoas que se relacionam com ela, pois é dessa relação que depende a conservação. “Por isso, é crucial essa interação com os atores da região, pois por conhecerem a própria realidade são os mais aptos a se tornarem educadores eficientes”, diz ele. “É muito importante, para que isso ocorra, que as pessoas reconheçam as vocações do seu território, como por exemplo, as oportunidades e benefícios que a floresta em pé pode proporcionar”, acrescentou Bruno.

Lysa Ribeiro, coordenadora do Florestabilidade, reforçou essa ideia explicando que o objetivo do projeto é a conservação da Amazônia através da redução das mudanças climáticas e que, para isso, é preciso iniciar e formar as pessoas da região para um processo de manejo florestal sustentável da floresta. Para isso, os ensinamentos da oficina procuram ir além da área puramente ambiental, abordando os aspectos pessoais, comunitários e cotidianos, exaltando a cidadania e a qualidade de vida que um bom manejo dos recursos naturais proporciona. “A partir daí, poderão surgir oportunidades de estudo e profissionais, melhorando a situação das pessoas da região”, explicou a coordenadora.

Durante cerca de 16 horas de atividades, os professores  tiveram a oportunidade de aprender, ensinar, compartilhar e considerar as diversas possibilidades de aplicação que o kit pedagógico do projeto oferece. “O Florestabilidade pode ser utilizado de mil formas diferentes e atrativas, podendo adaptar-se às necessidades de educadores e alunos”, explicou a professora Geuza Esteves. “Afinal, somos vários elementos únicos que formam um todo e com a flexibilidade do Florestabilidade podemos ser uma força, uma Castanheira da Coletividade”, ressaltou, fazendo alusão a uma das atividades elaboradas.

A proposta é que os alunos também possam planejar junto aos professores, atividades extraclasse para complementar o conteúdo tradicional da sala de aula, como dias de campo, ciclo de palestras sobre as profissões florestais e estágios, buscando, inclusive, outras parcerias.

A iniciativa da oficina, que aconteceu nos dias 12 e 13 de setembro, na Fazenda São Nicolau (Office National des Forêts - ONF Brasil), integra as ações do projeto Cotriguaçu Sempre Verde, desenvolvido pelo ICV e parceiros no município. Os desdobramentos do Florestabilidade em Cotriguaçu serão acompanhados pelo Instituto, ONF-Brasil e pela Secretaria Municipal de Educação, com o apoio da equipe do projeto da Fundação Roberto Marinho. A proposta, é que a experiência em Cotriguaçu sirva de piloto para uma possível replicação do Florestabilidade em Mato Grosso.

Segundo Renato Farias, coordenador adjunto do ICV essa iniciativa de educação para o manejo florestal contribuiu muito com o objetivo do projeto que é estimular a visão de um desenvolvimento territorial para a região.

O Projeto Cotriguaçu Sempre Verde

O projeto Cotriguaçu Sempre Verde visa contribuir para a construção de uma nova trajetória de desenvolvimento socioambiental e econômico para esse município. Desenvolve iniciativas que aliam o apoio a gestão ambiental municipal, o bom manejo florestal (Prodemflor), as boas práticas agropecuárias, o apoio à governança social e ambiental nos assentamentos e a integração das áreas protegidas. O projeto é desenvolvido pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e parceiros com apoio do Fundo Vale.

Fonte e foto: Andrés Pasquis - ICV

Sistemas Agroflorestais geram mais renda e emprego que pecuária, aponta estudo feito em MT

Os sistemas agroflorestais, além de uma importante alternativa para manter a cobertura vegetal, geram 20 vezes mais empregos e até 93 vezes mais renda que a bovinocultura extensiva. A conclusão está na dissertação de mestrado do pesquisador Robert Davenport, aprovada pelo Centro de Pós-Graduação em Agronomia Tropical, Pesquisa e Ensino (Catie), de Turrialba, na Costa Rica.

Com o tema A eficácia de projetos de conservação e desenvolvimento sustentável para conter o desmatamento na Amazônia em Mato Grosso, comparada com a ação de políticas públicas de comando e controle, a pesquisa analisou o impacto dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável nos assentamentos da reforma agrária implantados pelo Incra, entre eles Iracema em Juína, Nova Cotriguaçu e Vale do Amanhecer - municípios localizados no Noroeste do estado, na região amazônica.

Para uma parte do grupo de agricultores que participou do estudo, os Sistemas Agroflorestais representam a principal alternativa de renda e de uso do solo nas propriedades deles. Davenport avaliou esses números para cada hectare cultivado, em propriedades com tamanho entre 50 a 100 hectares.

No caso do assentamento Vale do Amanhecer, a combinação de assistência técnica (Ater), organização social, certificação legal da produção sustentável, parcerias com diversos setores e agregação de valor aos produtos, entre outros fatores, garantiu uma cobertura florestal 39% maior que nas demais áreas de estudo.
Davenport avaliou os impactos dos projetos sobre viabilidade e legitimidade percebidas pelos agricultores a respeito das regras ambientais nos arranjos institucionais locais, que incorporaram a preocupação com a segurança e sustento das famílias; o apoio a infraestrutura de cooperativismo e associações; além da atenção a redução dos custos de transação da agricultura.

Variáveis

O mestrado envolveu a realidade de agricultores familiares em assentamentos da reforma agrária nos três municípios, avaliando variáveis institucionais, econômico-ecológicas e a produção da agricultura familiar como fator de definição da tendência de usos da terra pelos agricultores. O cumprimento da legislação ambiental, pontos de vista dos agricultores sobre o Código Florestal Brasileiro e as percepções das condições socioecologicas locais também foram abordados. A pesquisa de campo foi realizada entre janeiro e abril e a dissertação defendida na Costa Rica em julho deste ano.

Apoio

Foram também avaliados os resultados alcançados pelo Projeto Poço de Carbono Juruena, desenvolvido pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (Aderjur) e patrocinado pela Petrobrás, se destacando na pesquisa pelo apoio à implantação dos Sistemas Agroflorestais.

Entre as ações de apoio estão assistência técnica, apoio a organização social da cooperativa e associações, realização de cursos, visitas, intercâmbios em outros municípios, uso da serraria portátil para aproveitamento de madeira morta, alcance do suporte financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e respectivos programas de crédito, pelo desenvolvimento de mercado e elaboração de contratos de aquisição com comunidades indígenas, além do apoio com mudas de espécies nativas, calcário e adubo.

Confira aqui a pesquisa completa.