Venha investir em Cotriguaçu

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Vereador Carlinhos de Nova União participa de reunião em Juruena e faz várias reivindicações

Foto DN Notícias

Campeão de votos e eleito para exercer seu primeiro mandato, o vereador peemedebista José Carlos Batista (Carlinhos) do distrito de Nova União, esteve presente na Oficina realizada pelo Consórcio Vale do Juruena na cidade de Juruena. O representante do município de Cotriguaçu e em especial Nova União, onde reside, aproveitou o encontro e fez várias reivindicações.
Para Carlinhos, a reunião foi de bom proveito. “Conseguimos sentir a força que a união nos dá, temos certeza que juntos podemos cobrar e sermos atendidos pelos governos tanto da esfera estadual, quanto da federal. Devido o nosso colégio eleitoral ser bem pequeno, muitas destas demandas um município só jamais consegue, mas uma vez que organizados juntos unidos conseguimos competir com os grandes centros” disse o parlamentar.
Ainda sobre o encontro, ele conta estar satisfeito porque Nova União em sua visão nunca teve uma representação tão direta como esta tendo desta vez.  Em nome do povo de Nova União ele agradece aos companheiros que acataram e deram importâncias as demandas. “Agradeço o prefeito anfitrião Cecílio no qual nos concedeu a honra de se reunir em sua cidade Juruena. Agradeço também a presidenta do Consórcio prefeita Rose e a secretária Francisca de Almeida e aos demais companheiros que estiveram presentes” agradeceu.

Confira em Carta enviada ao CotriOnline as cobranças feitas pelo vereador Carlinhos.

Nos dias 14 e 15 de fevereiro estivemos reunidos com o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico Vale do Juruena, onde conseguimos fazer um diagnóstico bem completo de toda nossa região, e compreendemos as dificuldades, e as demandas dos municípios, que são praticamente as mesmas, falta de estradas, que impedem os acessos, e a falta de investimento na área da agricultura e pecuária.

A área mais discutida foi à de produção do leite, a industrialização em grande escala e o aproveitamento de todos derivados do leite, como o soro que é hoje é jogado fora causando danos e impactos ambientais.
Debatemos também o melhoramento genético e o investimento nas produções do café e do cacau. A industrialização destes produtos em nossas cidades, porque hoje a nossa produção sai bruta e com isso nós perdemos muito como os empregos que deixam de ser gerados em nossos municípios e também nos valores dos produtos que saem daqui com um valor muito baixo.

Abordamos também a exploração das riquezas naturais, o eco-turismo a extração de madeiras, castanha e outros derivados da natureza.
A Madeira: melhorar o aproveitamento desta riqueza que é tão importante para a nossa região, e que infelizmente até os dias de hoje é mal aproveitado, sai bruta deixando de gerar empregos e fontes de renda. Quando poderíamos estar beneficiando e fabricando os móveis, tacos etc. e por sua vez são beneficiadas em outras cidades até mesmo em outros estados e nós é quem saímos perdendo.
A Castanha: uma das grandes riquezas de nossa região que por falta de investimento hoje ainda perdemos a maior parte deste bem tão precioso, discutimos o investimento no fortalecimento das cooperativas e a implantação de indústria destinada ao aproveitamento da castanha, como a fábrica de óleo e de outros produtos alimentícios de derivados da castanha.
Cada município colocou em pauta as suas demandas, e eu, como vereador representando o município de Cotriguaçu, e em especial Nova União como já havia discutido antes com os demais companheiros aqui do distrito, os vereadores Carlão da Ambulância (PMN), Ademar Padeiro (PP), Otaíde Trento (PP), o vice-prefeito Coquinho (PSDB), o Administrador de Nova União Sr. Levi o Coordenador de Saúde de Nova União David Lima Lopes, solicitei para o distrito de Nova União e Região:
A construção de farinheiras.
A construção de um laticínio para atender a nossa produção de leite, que hoje já é de 180.000 (cento e oitenta mil) litros de leite por mês e que até 2014 iremos atingir mais de 500.000 (quinhentos mil) litros.
A construção de um viveiro de mudas.
A construção de um PA (pronto de atendimento de saúde).
A construção de um ginásio de esportes.
A construção de um mini-estádio de futebol.
A aquisição de duas ambulâncias sendo uma para o distrito de Nova Esperança e outra para a comunidade do Lambari.
Solicitei junto com os demais municípios presentes 180.000 (cento e oitenta mil) mudas de banana com genética modificada e resistente as doenças que sofrem os nossos bananais.
Solicitamos que o Consórcio intervenha junto ao INCRA na construção e recuperação de estradas e a liberação de crédito habitacional para a recuperação de casas nos assentamentos da nossa Região.
Ao fim, agradeço a Deus pelas vitórias, pela força que ele tem nos dado até aqui, de nos unir com bons companheiros, competentes e honestos.

José Carlos Batista
Vereador

Consórcio promove a Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável em Juruena

O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Vale do Juruena promoveu nos dias 14 e 15 de fevereiro no município de Juruena, a Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável do Noroeste.
O evento aconteceu nas dependências do Plenário “Luiza Terezinha Voltoline” Câmara Municipal de Vereadores, onde contou com a presença da prefeita de Cotriguaçu e  presidenta do Consórcio Rosangela Nervis, o prefeito de Juruena Cicilio Rosa Neto, o vice-prefeito de Aripuanã Junior Antonio Dalpiaz, a secretária executiva Francisca B. de Almeida além de lideranças políticas dos municípios que pertencem a CIDESAVJ, bem como representantes de cooperativas, sindicatos e associações. Também se fizeram presente na reunião o superintendente do MT Regional Sr. Gilson C. do Nascimento como representante do Sedraf/MT regional e o articulador do território da cidadania do Noroeste Ildanir Farias. A oficina teve a ausência dos prefeitos de Castanheira, Colniza e Juína.
A Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável foi aberta na quinta feira pelo prefeito anfitrião Cicilio Rosa Neto, que enfatizou da felicidade de estar recebendo o evento, com os colegas prefeitos para discutir as problemáticas.
Francisca B. de Almeida secretária Executiva do Consórcio, explanou sobre os trabalhos que foram desenvolvidos pelo CIDESA e os avanços.
Já na sexta feira os trabalhos continuaram com planejamento estratégico para 2013 que prevê investimentos através de projetos para desenvolvimentos das cadeias produtivas para os municípios.
O vice prefeito de Aripuanã Junior Antonio Dalpiaz, destacou que a oficina foi excelente, um encontro voltado para fortalecer a região, com atuação e fortalecimento do bloco. “O noroeste tem todos os problemas em todas as cidades, e só a atuação em conjunta com o governo estadual e o governo federal podemos alcançar  os  objetivos esperados”.
O representante de Aripuanã aproveitou o momento para dizer sobre a força do PMDB e do PT que são da base aliada do governo estadual e federal, sempre tendo o foco em nossa região, por que a nossa região é muito rica e seguindo de forma organizada a tendência é crescer muito. Conclui Dalpiaz.
Presidenta Rose e vereador Carlinhos
A prefeita e presidenta do Consórcio Rosangela Nervis fez sua avaliação da oficina, para ela o encontro foi positivo, no sentido que foi posto em prática o  plano de desenvolvimento local e regional. “Levaremos um consórcio bem como suas deliberações para todos os municípios que contempla o bloco, certamente vai ser de grande valia a força e a união de todos. A partir desse plano encaminharemos para o Sedraf, governo do estado, enfim a todas as secretarias as nossas demandas dos nossos municípios e esperamos  desenvolver grandes metas durante esse ano de 2013". Finalizou a prefeita.
Além da prefeita Rose, a comitiva de Cotriguaçu contou coma presença do secretário de Agricultura e Meio Ambiente Amilton Castanha e do vereador José C. Batista o “Carlinhos” do PMDB.
Fonte e fotos: Site DN Notícias

Oportunidade - Prefeitura de Cotriguaçu abre 115 vagas

Os salários variam de R$ 542,40 a R$ 2.504,15. São 49 vagas imediatas e 66 para cadastro de reserva.



A Prefeitura de Cotriguaçu (MT) abriu processo seletivo para 115 vagas temporárias - 49 imediatas e 66 para cadastro de reserva - em cargos de nível fundamental, médio e superior. Os salários variam de R$ 542,40 a R$ 2.504,15.


Prefeitura de Cotriguaçu (MT)
Inscrições
De 18 de fevereiro a 1º de março
Vagas
115
Salário
De R$ 542,40 a R$ 2.504,15
Taxa
De R$ 10 a R$ 20
Prova
17 de março

O contrato de trabalho será por prazo determinado de até 12 meses, prorrogável por igual período, a critério da administração.

Os cargos de nível fundamental e alfabetizado são de apoio administrativo educacional (merendeira/zeladora), apoio operacional, auxiliar administrativo, agente público (serviços gerais), agente operacional (motorista), agente de manutenção e conservação (tratorista), agente de manutenção e conservação (pedreiro, motorista de grande porte, operador de PC, operador de retroescavadeira e operador de motoniveladora), agente público, agente de serviço em saúde (auxiliar de consultório odontológico, agente de combate à dengue e auxiliar de serviços gerais) e apoio operacional.

Os cargos de nível médio são de agente de recreação, assistente técnico em saúde (técnico em enfermagem), professor (auxiliar de sala de educação infantil), técnico administrativo educacional, agente administrativo e assistente técnico em saúde (técnico em enfermagem, técnico em radiologia e motorista) e professor (ensino médio, magistério ou licenciatura).
Os cargos de nível superior são de professor, técnico de nível superior (psicólogo), técnico de nível superior (veterinário) e especialista em saúde (farmacêutico bioquímico, odontólogo e enfermeiro),

A inscrição deve ser feita de 18 de fevereiro a 1º de março na Prefeitura Municipal de Cotriguaçu, localizada na avenida 20 de Dezembro, nº 725, Centro, das 8h às 11h. A taxa varia de R$ 10,00 a R$ 20,00.

A previsão é de que as provas objetivas ocorram no dia 17 de março, das 9h às 11h.

Fonte: Do G1, em São Paulo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Após 1 semana, máquinas começam retirar atoleiro de rodovia em MT


As obras de recuperação dos trechos mais críticos da MT-170, no noroeste de Mato Grosso, começaram a ser feitas durante a noite de quinta-feira (14), após determinação do Governo do Estado. Vários caminhões, ônibus e carros estavam parados na rodovia há mais de uma semana, impossibilitados de passar por conta da quantidade de chuva e lama na pista. Os que tentaram passar, acabaram atolados no local.
Os operários começaram a trabalhar redobrado para que os condutores pudessem passar. Foram mais de quatro horas de descarregamento de caçambas de cascalho no local, até que a rodovia voltasse a ficar trafegável.
No entanto, os próprios caminhoneiros e empresários que aguardavam a liberação da pista tiveram que fazer uma 'vaquinha' de R$1.200 para pagar as horas extras dos funcionários, que iriam trabalhar até as 17h30.
O reparo foi concluído, no entanto, as máquinas vão permanecer no local para dar apoio aos motoristas, já que a previsão é de chuva durante o final de semana. Os cerca de 270 quilômetros de rodovia passam por Aripuanã, Juruena, Cotriguaçu e chegam até a cidade de Castanheira.
Emergência
O governo do estado disse ter lançado um programa emergencial para recuperar as estradas e culpou as chuvas fortes pelos problemas. Duas escavadeiras foram mandadas para a região dos atoleiros para tentar liberar os veículos, segundo a Secretaria de Pavimentação e Transporte Urbano (Septu).
Fonte: G1

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Cotriguaçu usa avião para transporte de pacientes

Moradores estão “ilhados” devido à situação das estradas e pacientes graves são retirados dos locais somente com aeronaves 
 
Imagem Ilustrativa

Pacientes de risco dos municípios ilhados pelas fortes chuvas em Mato Grosso precisam ser transportados de avião para receber atendimento. As cidades também precisaram fretar aeronaves para abastecer hospitais, que já começaram a ter falta de remédios.

Segundo Agostinho Bespalez Filho, secretário de saúde do município de Cotriguaçu (950 km noroeste de Cuiabá), a situação está dramática. “Está bem complicado, pois cada avião fretado sai por volta de 1,8 mil reais. Desde o começo das chuvas precisamos fretar três para pacientes das alas de urgência e emergência, inclusive um com uma mulher que estava com gravidez de risco. Ainda tivemos que fretar outro somente com medicamentos para abastecer a rede pública, que estava ficando deficiente.”

Para Tereza Domingos, do município de Castanheira (779 km noroeste de Cuiabá), o medo de ficar sem comida é o que mais a incomoda. “Não está faltando nada nos mercados, mas e daqui a duas semanas? As chuvas deram uma parada, porém ainda está tudo meio parado. As estradas estão sem condições ainda”.

Atualmente Mato Grosso conta com 5.225,67 km de rodovias estaduais pavimentadas e aproximadamente 25 mil km não pavimentadas. O governador Silval Barbosa determinou, durante reunião nesta quarta-feira (13), uma ação imediata para recuperação de estradas de chão em diferentes regiões de Mato Grosso.

Segundo Schuring, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis de Mato Grosso (ABENEC-MT), com o período chuvoso não há muito que fazer além de esperar. “Há dois anos o governo do Estado adquiriu um equipamento de ponta que poderia ter sido utilizado para resolver todas as estradas de Mato Grosso. Nós equipamos, mas mesmo assim parece que estamos novamente nos anos 80, andamos para trás ao invés de irmos para frente. Temos que parar com essa política de remediar. Agora tem que esperar a chuva passar, tudo o que for feito, além de não durar, vai gastar um valor imensuravelmente maior do que no período de seca”.

Para Schuring, o grande problema das rodovias e estradas estaduais do estado é a falta de planejamento do governo. “Todo ano isso acontece. A função do Estado é planejar e identificar o que é preciso. Se sabiam que nesses locais existe um forte tráfego de caminhões por conta da agricultura e pecuária porque nada foi feito para evitar a situação? Não se pode utilizar uma estrada de bicicletas para carretas. Tem que planejar melhor, estudar melhor. O solo poder ter sido mais bem compactado para que isso não voltasse a se repetir”.

Fonte: Gustavo Nascimento / Diário de Cuiabá

Pedro Taques relata “caos” nas estradas mato-grossenses e cobra medidas do Governo


A contradição entre o crescimento econômico de Mato Grosso e a situação precária de suas estradas foi o tema do discurso do senador Pedro Taques (PDT-MT), na tarde desta quinta-feira (14.02). O parlamentar relatou que, enquanto o PIB de Mato Grosso no exercício 2012 foi quase o quádruplo do registrado pelo Brasil, alguns municípios convivem com carência de remédios, água para beber, gás de cozinha e comida.

“Com as chuvas dos últimos dias, as estradas que já eram precárias ficaram intransitáveis, intransponíveis. O cenário é devastador. São buracos, atoleiros, caminhões tombados, pontes em péssima conservação ou debaixo d’água. Em vários locais, não é possível nem chegar. Estas são apenas algumas das conseqüências da falta de infraestrutura de transportes em Mato Grosso - fruto da falta de planejamento do poder público”, relatou o senador.

Em seu discurso, Pedro Taques informou que pelo menos quatro municípios mato-grossenses já declararam estado de emergência pela precariedade das estradas. Conforme relatou, caminhoneiros estão parados há mais de dez dias num atoleiro localizado na MT–170 entre Juruena a Aripuanã; a rodovia MT-100 também tem trechos intrafegáveis de Ribeirãozinho a Alto Araguaia e de Barra do Garças a Araguaiana; as MTs 020 e 130 que cortam o município de Paranatinga são outras vias que vivem situação lamentável. Além disso, o parlamentar citou as 19 pontes que caíram ou tiveram problemas com as chuvas na região de Confresa e os problemas nas rodovias da região metropolitana.

“Isso não é falta de recursos, é falta de gestão. É falta de prioridade. É falta de planejamento. Eu conclamo o senhor Governador a agir, nós todos estamos aqui no Senado para ajudar”, disse Pedro Taques, enfatizando que o planejamento deveria anteceder o período de chuvas.

Após citar o "Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias", lançado no ano passado pelo Governo Federal, Pedro Taques questionou o governador de Mato Grosso sobre repasses ao Estado. O programa prevê investimento de R$ 42 bilhões em rodovias e R$ 91 bilhões para ferrovias.

“Governador, o dinheiro já chegou? Como senador da República, estou na primeira linha de defesa do povo de Mato Grosso. Aqui de Brasília, estamos atentos à situação e atuamos em frentes pelo desenvolvimento da logística do transporte para que não só o modal rodoviário, mas o ferroviário e o hidroviário recebam atenção. Eu acompanho todos os dias não só a liberação dos recursos, mas também a fiscalização da aplicação desse dinheiro público”, questionou.

Para que a bancada federal de Mato Grosso auxilie os trabalhos do Executivo, o senador sugeriu ao governador que apresente um plano das intervenções que vai fazer, mapa dos recursos que são necessários, e apresentação das licitações, contratos, projetos, cronogramas e orçamentos.

“Senhor Governador, é sua a responsabilidade de comandar a execução das obras. Nós, parlamentares, temos que levantar os problemas, buscar os recursos; mas sem que o governo estadual faça a sua parte no planejamento, os recursos vão ficar parados aqui por incapacidade do Estado de usá-los bem”, finalizou Pedro Taques.

Fonte: Núcleo de Comunicação    

Simno e parcerias se mobilizam para ação emergencial na MT-183 em Juína

O volume tão expressivo de água que têm caído na região Noroeste nos últimos dias tem se tornado bastante preocupante somado à falta de manutenção nessas estradas, o que resultou no caos total nas últimas duas semanas. Por isso, representantes do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste (Simno), juntamente com o prefeito de Juína, Hermes Bergamim (PMDB), Câmara de Vereadores, Associação Comercial e Empresarial (Ascom), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato Rural, e de empresas de transportes rodoviários e de cargas em geral, além de empresários se reuniram, na última quarta-feira (13), na sede do Simno, para discutir e encontrar uma solução emergencial para a MT-183 (estrada que liga Juína à cidade de Aripuanã) e que, nesse momento, possui três grandes atoleiros em um trecho de 60 km.

Em razão desse grave problema, durante a reunião, foi criada uma comissão composta por empresários dos diversos setores, que se encarregará de arrecadar fundos para essa ação emergencial, que, a princípio, fará a retirada dos veículos, esgotará a água da estrada com drenos e cascalhará nos pontos mais problemáticos, permitindo a passagem.

Ainda durante a reunião, foi arrecadado dos presentes quase R$ 30 mil entre dinheiro, combustível e hora de máquina para realizar a ação de socorro emergencial. O prefeito se comprometeu a doar de seu patrimônio pessoal um trator de esteira (cerca de 50 horas), e uma escavadeira com R$ 100,00 a hora. O Grupo Pasqualotto também doará uma pá carregadeira, mas faltam caminhões caçamba e caberá à comissão fazer a locação.
O presidente do Simno, Roberto Rios, expôs os sérios problemas que o setor tem enfrentado por conta da falta de estradas em condições de tráfego, já que toda a produção necessita desse meio de acesso para ser escoada. O presidente da CDL, Roque Périus, enfatizou que é preciso nesse momento unir forças.Porém, foi enfático ao dizer que isso é responsabilidade do Governo do Estado e a sociedade civil não pode "pagar a conta".

"Desde 2004 não víamos tanta chuva, não podemos fazer nada definitivo enquanto as chuvas não passarem. Vamos fazer esse trabalho paliativo e sensibilizar o governo quanto às outras estradas, como a de Juruena e a de Colniza (MT 206) que também se encontram interditadas", cobrou o prefeito.
O prefeito revelou que atualmente a prefeitura não tem condições de assumir esse problema, até porque não tem maquinário suficiente para enviar para a estrada, uma vez que todos estão comprometidos com o mutirão de limpeza de combate à dengue nos bairros. O gestor municipal disse ainda que a extensão territorial do município de Juína é muito grande. Sendo assim, não consegue atender nem mesmo as estradas vicinais de uma só vez, muito menos uma estrada estadualizada. Contudo, salientou que, nesse momento, é preciso unir forças dos diversos segmentos e definir uma ação rápida e emergencial. "Precisamos colocar a mão no bolso e ajudar", disse.

Antes do problema

Hermes informou que, por diversas vezes, foi à Cuiabá em busca de recursos, mas, a muito custo, conseguiu apenas cinco mil litros de óleo diesel, que foi todo utilizado pela prefeitura na própria linha 05 (MT-183). Porém, não foi o suficiente. "Os pontos que receberam o cascalhamento não tiveram problemas, mas surgiram outros", revelou.


No percurso que liga Juína ao distrito de Filadélfia (aproximadamente 60 km) há, pelo menos, três atoleiros que impedem a passagem de caminhões, carretas, caminhonetes e utilitários. Até mulheres e crianças estão nesses locais à espera de auxílio. Estão sem comida e água, dependendo da solidariedade de sitiantes e fazendeiros da região.


Somente em Aripuanã há uma fila com mais de 30 carretas paradas, esperando uma atitude dos governos. "Enquanto essa ação não vem temos que nos mobilizar e ajudar, assim como fizemos em várias situações passadas", enfatizou o presidente do Simno.


Buscando solução

A ideia agora é reunir prefeitos, vereadores e empresários de toda a região noroeste e ir, novamente, até Cuiabá em busca de uma ação por parte do Governo, mostrando a real situação e o sofrimento que a população dessas cidades passa, inclusive com o risco iminente de desabastecimento de alimentos e combustíveis. Alguns municípios afetados já decretaram estado de emergência, como Castanheira e Cotriguaçú, e outros devem seguir o mesmo procedimento.


Um documento elaborado pelo Simno e pelas demais entidades envolvidas será enviado, via Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), ao Governo do Estado cobrando melhorias. A Câmara de Vereadores acionará os deputados sobre o esquecimento da região noroeste. "O governo só lembra da Copa do Mundo, onde Cuiabá terá apenas três jogos, e esquecendo a nossa região", disse o presidente da Câmara, Paulo Roberto Tiepo (Paulão), que disparou: "Nem mesmo sua equipe ele (Silval) envia para cá pra ver a real situação, isso é uma vergonha", desabafou o líder do poder legislativo.


Fonte: Assessoria de imprensa SIMNO

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Silval determina ação emergencial em estradas de Mato Grosso


O governador Silval Barbosa determinou, hoje, ação imediata para recuperação de rodovias estaduais em diferentes regiões de Mato Grosso. O objetivo é evitar prejuízos decorrentes da intensa chuva que cai sobre Mato Grosso desde o mês de janeiro. Paralelo a isso, o Estado também elabora um plano para restauração de aproximadamente dois mil quilômetros de rodovias pavimentadas.


Boa parte de Mato Grosso terminou o primeiro mês de 2013 com excesso de chuva, que resultou em transbordamento de rios e danos as rodovias não pavimentadas. A MT-220 entre Sinop e Tabaporã, por exemplo, teve hoje 1 km de filas com caminhões, carretas e carros em um atoleiro. Tratores emprestados por agricultores retiram os veículos dos pontos críticos.

Na MT-170, na região Noroeste, entre Castanheira, Juruena e Aripuanã, a situação é ainda mais grave. Há carreteiros e caminhoneiros esperando passar há cerca de 10 dias.

Silval Barbosa definiu um plano emergencial em parceria com os municípios. Foram mobilizadas as 24 patrulhas existentes no Estado e mais de 700 maquinários cedidos em comodato aos municípios. Além disso, o governo doará óleo diesel às prefeituras. Porém, algumas saíram das rodovias. É o caso da que estava na MT-220 e, de acordo com um produtor integrante da associação de agricultores, foi levada para a prefeitura de Porto dos Gaúchos, no Nortão, e não na rodovia fazendo manutenção.


Os trabalhos nessas áreas iniciam à medida que a chuva diminuir, explica o secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), Cinésio Oliveira, lembrando que antes do período chuvoso o governo realizou uma ação como esta nas rodovias não asfaltadas, preparando-as para essa época.


Na reunião também foi debatido o plano de recuperação de rodovias estaduais pavimentadas. São cerca de dois mil quilômetros de estradas, em especial as mais antigas, que se deterioraram ao longo dos anos por não receberem manutenção. Segundo Cinésio, serão realizados trabalhos de tapa-buraco e recapeamento.

Fonte: Só Notícias/ foto TOP NEWS   


Deputados cobram que maquinários continuem recuperação de rodovias

Prefeitos de vários municípios mato-grossenses entraram em contato com deputados estaduais e manifestaram a angústia com a informação de que os maquinários poderiam parar as atividades até o Governo do Estado definir um novo modelo de gestão para os Consórcios Intermunicipais, responsáveis pela manutenção e recuperação das rodovias estaduais.

Críticos em relação à proposta, os parlamentares defenderam durante sessão ordinária desta quarta-feira (6) pela manhã, que o Poder Executivo mantenha os maquinários em atividade e convoque os prefeitos para debater a possibilidade dos gestores reassumirem o comando dos maquinários,
por meio dos Consórcios Intermunicipais.
Presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), entrou em contato com o governador Silval Barbosa (PMDB) a pedido dos parlamentares e dos gestores municipais. “O chefe do executivo estadual já tomou a decisão de conversar com os prefeitos, designou alguém da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) para fazer esse contato. Acho a idéia interessante, pois o governador quer que os prefeitos assumam os Consórcios Intermunicipais.
Defendi que os maquinários não parassem as atividades e ele [Silval] comunicou que não vai retirar as máquinas que promovem a manutenção das rodovias estaduais”, explicou.

Como exemplo, Riva citou a situação difícil de rodovias como a MT-338, conhecida como ‘Estrada da Baiana’, MT- 208, MT-358, MT-471, MT-206, MT-170 e MT-100. “Todos estão angustiados com a possibilidade de paralisação das máquinas, assim como eu fiquei. Não dá para admitir, em um momento como esse, em que precisamos da presença do Estado, dos maquinários no interior, parar um trabalho que nem é de recuperação e sim emergencial para não interditar as estradas e deixar as cidades isoladas”, alertou.

Riva defendeu que os prefeitos assumam os Consórcios Intermunicipais, mas lembrou que o Governo do Estado precisa fazer sua parte. “Não pode prometer óleo diesel e não dar, o Poder Executivo afirmou que iria resolver isso. Existe um sentimento que os Consórcios podem dar certo, se tiver maior participação dos prefeitos. Precisamos encontrar uma solução, pois as estradas de Mato Grosso contam com essas máquinas, mesmo sucateadas, em função de ajudarem muito os municípios”, lembrou.

Desde setembro do ano passado, o presidente da Assembleia Legislativa tem dito sobre a possibilidade de cidades ficarem isoladas em função do mal funcionamento dos Consórcios Intermunicipais em 2012. “O Poder Executivo deve admitir que o modelo praticado falhou. É preciso entregar a gestão novamente aos prefeitos, mas com as condições necessárias. Os gestores municipais mal dão conta de recuperar as estradas vicinais, e estamos falando das rodovias estaduais”, disse Riva.

Na opinião de Riva, é preciso disciplinar o funcionamento dos Consórcios Intermunicipais. “O Governo do Estado deve passar as máquinas para os consórcios, chamar os prefeitos e fazer um pacto, de pelo menos entrar com o combustível. Nesse momento, se o Poder Executivo tirar as máquinas das estradas, será uma tragédia e não podemos permitir isso”, desabafou.

TRIBUNA – Vários deputados utilizaram a tribuna durante a sessão para cobrar soluções do Governo do Estado. O parlamentar Wagner Ramos (PR) explicou que os prefeitos têm reclamado há algum tempo que os maquinários não estão atendendo a contento, por meio da empresa terceirizada que faz o trabalho. “São 17 Consórcios Intermunicipais e na visão dos gestores, funcionava melhor quando os prefeitos administravam. O Poder Executivo parou justamente pelos questionamentos, mas não é certo parar totalmente e sim discutir a solução. No Médio-Norte, por exemplo, funcionava bem quando os gestores gerenciavam”.

O deputado Dilmar Dal´Bosco (DEM) disse que a retirada das máquinas é equivocada. “É um trabalho feito para a recuperação de pontes e estradas que deve ser promovido. Na verdade, o Estado não está dando condições de tráfego para a população e os maquinários ainda precisam de manutenção”.

Já o deputado Pedro Satélite (PSD) sugeriu que seja feito um planejamento, com a discussão entre Governo do Estado, prefeituras e parlamentares para que seja estabelecido onde os maquinários irão atender nos Consórcios.

Para o deputado Baiano Filho (PMDB), os Consórcios Intermunicipais eram mais eficientes quando gerenciados pelos prefeitos. “Hoje estes são mal gerenciados, patrulhas não tem pneu e combustível, por exemplo. É preciso buscar uma solução imediata, sentar e debater o tema, definindo quem vai administrar e as condições que serão dadas pelo Governo do Estado, ou seja, definir o jogo e fazer a regra”, opinou.

Imagens: Reprodução
Fonte: Assessoria de Imprensa da Presidencia da AL.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Juiz dá 60 dias para fim de perícia nos 705 maquinários adquiridos em MT na gestão Blairo Maggi

A perícia nas 705 máquinas pesadas e caminhões adquiridos pelo Governo do Estado há três anos e que, supostamente estão superfaturados em R$ 44 milhões, deverá ser finalizada em 60 dias. A determinação é da Justiça Federal aos dois engenheiros do Departamento de Agronomia da Universidade Federal (UFMT) designados para realizar os trabalhos técnicos nos maquinários que estão espalhados nos 141 municípios mato-grossenses.

A comissão técnica foi instalada oficialmente no dia 22 de janeiro. Em entrevista ao G1, o professor Aloisio Bianchini, que possui doutorado em máquinas agrícolas, disse que já percorreu alguns municípios próximos a Cuiabá, como Santo Antônio do Leverger, Barão do Melgaço e Poconé. Porém, preferiu não fornecer detalhes se foi encontrada alguma irregularidade nos maquinários periciados.

Na próxima semana, informou o professor, os trabalhos da vistoria técnica serão concentrados em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. “Em nosso planejamento preferimos visitar os municípios mais próximos, da Baixada Cuiabana, para depois seguir aos mais distantes. Em alguns casos, por conta da chuva, não conseguimos ir a algumas cidades na mesma semana. Mas, o trabalho não foi paralisado e estamos confrontando os dados em cada local”, explicou.

O professor Antônio Renan Berchol da Silva também é um dos peritos designados pela Justiça para a vistoria que ocorre em virtude de uma Ação Popular do Ministério Público Estadual sobre o suposto superfaturamento de R$ 44 milhões na compra das máquinas pesadas e caminhões. O caso ficou conhecido como 'Escândalo dos Maquinários' e, segundo o MP, o suposto superfaturamento teria ocorrido por meio do programa MT 100% Equipado, em 2009, na gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), atual senador por Mato Grosso.

A própria auditoria do governo detectou o superfaturamento à época. As máquinas custaram o valor de R$ 241 milhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), e foram entregues às prefeituras para a manutenção de estradas.

Contudo, Aloisio Bianchini observa que não sabe se o prazo concedido pela Justiça Federal será suficiente para realizar todo o trabalho. “Foi nos dado um prazo de dois meses, mas não sabemos se será suficiente para concluir a vistoria. No entanto, estamos tentando adequar”, pontuou.

Envolvidos

No início do trâmite processual, o juiz da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, chegou a determinar o recolhimento dos 705 maquinários para realização de perícia, mas a liminar foi cassada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), que atendeu recurso protocolado pela Procuradoria Geral do Estado. A ação alegou que, caso fosse necessária a perícia, deveria ser feita nos locais onde os maquinários estão, pois, o valor estimado para o transporte até Cuiabá era de R$ 3 milhões.

Dessa forma, o magistrado determinou nova perícia com o objetivo de demonstrar se houve irregularidades na aquisição das máquinas e caminhões ao alegar haver dúvidas quanto a fiscalização realizada pelo próprio governo. O custo da vistoria foi fixado no valor de R$ 100 mil e, para isso, a Justiça bloqueou as contas dos réus em R$ 6,6 mil para que paguem os trabalhos dos engenheiros da UFMT. Estão como réus na ação o ex-secretário estadual de Infraestrutura, Vilceu Macheti; o ex-governador e atual senador Blairo Maggi; o ex-secretário de estado de Administração, Geraldo de Vitto Junior; o ex-secretário da Copa, Eder de Moraes Dias, o Estado e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social.

Ao G1, o advogado Sebastião Monteiro, que defende o senador Blairo Maggi, disse que não vai se pronunciar sobre o caso até que o processo seja concluído. Da mesma forma o ex-secretário Éder Moraes informou que prefere não falar sobre o caso. Já a defesa do ex-secretário Geraldo De Vitto, advogado Flávio Bertin, contestou a decisão judicial ao avaliar que é inoportuno fazer a fiscalização três anos depois de entregue os maquinários. Declarou também que deverá recorrer da decisão após a conclusão da perícia. O advogado Ulisses Rabaneda também alegou ser imprópria uma nova perícia nesse momento, já que os equipamentos estão sendo utilizados desde de 2009.

O caso

O governo do estado entregou cerca de 408 caminhões e 297 máquinas para recuperação e manutenção de estradas em Mato Grosso, principalmente nas cidades do interior do estado. Segundo o Ministério Público Estadual, uma denúncia anônima dizendo que os preços estavam superfaturados chegou ao gabinete do então governador Blairo Maggi. A partir daí, uma investigação foi aberta pela Delegacia Fazendária para apurar irregularidades na licitação.

Fonte: G1-MT

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Consórcio realiza a Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável

Sob à presidência de Rosangela Nervis, Consórcio Vale do Juruena realiza a Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável

Se realizará na cidade de Juruena nesta quinta e sexta feira (14 e 15) de fevereiro, a Oficina do Plano Regional e Local de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Juruena. O evento faz parte da Estratégia de Desenvolvimento Sustentável da Região.
Francisca B. de Almeida secretária Executiva do Consórcio, explica que o objetivo do evento é a definição da composição das Câmaras e Eixos Temáticos do PRDS do Vale do Juruena e uma agenda de Projetos prioritários para o Programa Fortalecimento da Agricultura Familiar, bem como iniciar a dinâmica do desenvolvimento regional, identificando suas potencialidades e fragilidades e compartilhar a visão de futuro dos atores sociais locais.
Estará presente na reunião o Sr. Renaldo Loffi – Secretário Adjunto de Desenvolvimento Regional da Sedraf\ MT Regional, o articulador do território da cidadania do Noroeste Ildanir Farias e lideranças políticas dos municípios que pertencem ao CIDESA Vale do Juruena. Representantes de cooperativas, sindicatos e associações, bem como a imprensa local também poderão se fazer presente.
Os municípios que compõem o Consórcio são: Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína e Juruena.
A organização da reunião é da CIDESA Vale do Juruena sob a Presidência da Prefeita de Cotriguaçu Rosangela A. Nervis em parceria com a SEDRAF\MT Regional.

Hora e local do evento:
Início: 14 de fevereiro às 13:00 horas.
Término: 15 de fevereiro às 17:00 horas.
Local: Câmara Municipal de Vereadores de Juruena.

Fonte: André Luiz c/ Assessoria CIDESAVJ

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cotriguaçu e outros municípios de MT possuem juntos 10 mil correspondências atrasadas


Imagem Ilustrativa
 Cerca de 10 mil correspondências postadas nas agências dos correios estão impedidas de serem entregues nas residências e comércio das cidades do Norte Araguaia. Sem estradas e enfrentando atoleiros impedem que o serviço de entrega possa chegar à região. O tráfego em algumas rodovias já está praticamente interditado e pode deixar municípios ilhados.

A situação é crítica nas rodovias estaduais MTs 170 e 420, onde determinados trechos estão intrafegáveis. Motoristas estão parados em atoleiros que impedem o prosseguimento da viagem. Além das estradas, rios transbordaram e pontes estão cobertas pelas águas. Dezoito cidades ficarão sem receber qualquer tipo de entregues pelos correios.

As cidades mais afetadas são Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Confresa, Luciara, Porto Alegre do Norte, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, São Félix do Araguaia, São José do Xingu e Vila Rica. Chegar a uma dessas cidades, a maioria servida apenas por estradas de terra está sendo um verdadeiro desafio para os motoristas.

O atraso na entrega de correspondências não é a única preocupação de moradores da região. Com a intensidade das chuvas que não dão trégua há mais de uma semana, eles temem pelo desabastecimento, principalmente gêneros de primeiras necessidades e combustíveis. “Estou com problema de pagamento de uma fatura ela chegou com dois meses atrasada e agora tenho que pagar juros”, disse Anderson Tavares, morador de Confresa.

Na região norte, também há problemas. Alta Floresta decretou situação de emergência e outros cinco municípios estão com problemas de acesso devido ao transbordamento de rios.

Na sexta-feira, Cotriguaçu, Juruena, Aripuanã, Colniza e Guiratinga estavam isolados porque subiu o nível dos rios Vermelho e Tucunã. Juntos, os municípios têm 80 mil habitantes.

A Defesa Civil acompanha os casos e vai vistoriar os locais antes que a situação de emergência seja decretada nas outras cidades citadas. (Colaboração Agência da Notícia)

Fonte: Diário de Cuiabá

Prefeita de Cotriguaçu vai a Brasília, faz cobranças ao Governador e conquista a Presidência do Consórcio Vale do Juruena

A região noroeste do estado de Mato Grosso vem sofrendo muito com as chuvas que tem caído nesse início de ano. Todos os seis municípios que compõem a regional de Juína passam por transições de governos tidos como a renovação. Em Cotriguaçu, cidade situada a 220 km ao norte da cidade pólo Juína a nova gestora Rosangela Nervis (PMDB), vem encontrando sérios problemas desde que assumiu o comando do município, principalmente problemas relacionados à falta de condições de trafegabilidade que se encontra as estradas vicinais e estaduais que cortam o município.
Devido às enchentes em dois grandes rios (Vermelho e Tucanã), o município que tem a BR-174 como a principal via de escoamento de sua produção, está totalmente isolado, comprometendo toda economia de Cotriguaçu e região, como o escoamento de produtos do setor madeireiro e da pecuária, principais fontes de economia da região, bem como os prejuízos com o transporte de leite, correndo risco de perder aproximadamente de 16 a 20 mil litros dia no município. Pessoas que ficam doentes estão sendo deslocados por avião, devido o interditamento das rodovias, ocasionado um grande ônus para o município.
O interior do município tem sofrido com as fortes chuvas, as vias vicinais estão assoladas e com isso o período de aulas que seria iniciado nesse início de fevereiro, teve seu início alterado para a segunda quinzena do mês de março.
Outra questão que tem preocupado a Prefeita Rosangela e a Secretaria de Educação do município é a falta de transporte escolar, segundo levantamentos feitos pela nova gestão muitos ônibus estão sucateados e sem condições de puxar os alunos. “Levamos os ônibus nas oficinas e acabamos gastando muito mais que havíamos imaginado, são muitas peças, muitos pneus que precisam ser trocados” conta a secretária de Educação do município Claudiane B. Grespan.
A Prefeita ressalta ainda que uma das preocupações da atual gestão está em relação à segurança no transporte de alunos e isso foi um dos motivos que fizessem com que o início das aulas fossem adiados. “Não vamos por nossas crianças em ônibus que não oferecem segurança, bueiros podem cair a qualquer momento, qual  pai ou mãe que ficará tranqüilo ao ver seus filhos sendo conduzidos para escola nessas condições” contou. Vale lembrar que a Prefeita Rose já decretou situação de emergência para o município e deverá passar nos próximos dias por uma vistoria da equipe da Defesa Civil do estado e do Ministério da Integração Nacional.
Embora a situação seja de alerta, Rose espera por dias melhores. “Queremos no período de estiagem fazer um trabalho de qualidade nas estradas e pontes, para que nos próximos períodos chuvosos nossos problemas possam ser amenizados, causando menos transtorno a nossa população, garantindo assim o direito de ir e vir do cidadão” disse a gestora.

Recentemente no final do mês de janeiro a prefeita esteve em Brasília e Cuiabá. Na capital federal a prefeita participou de um encontro com os novos Prefeitos e Prefeitas dos mais de 5.000 municípios brasileiros. Na oportunidade Rose percorreu toda a bancada mato-grossense, o gabinete de todos os Senadores e também de todos os Deputados Federais, deixando lá suas demandas para o município de Cotriguaçu, além de participar de uma reunião com o Ministro da Pesca e Aquicultura Marcello Crivella e audiência com Ministro da Integração Nacional. 
Na avaliação da prefeita sua passagem por Brasília foi de suma importância, pois foi um importante espaço para debater idéias com líderes de outras cidades e estabelecer um intercâmbio de informações. “Debates qualificados assim ajudam cada prefeito a melhorar sua administração”, pontua. Conforme frisou a prefeita, em Brasília foram apresentados caminhos diretos para a obtenção de recursos, formalização de convênios e parcerias com a União.
Já na capital Cuiabá, Rose participou juntamente com demais prefeitos da região noroeste de uma audiência com o Governador Silval Barbosa no Palácio Paiaguás, onde cobrou com urgência o início das obras do asfalto ligando a Juruena, obra essa que é um sonho antigo de toda população. Esteve presente na audiência, o líder do Governo na Assembléia Legislativa deputado Romoaldo Junior e também ouviu as cobranças dos prefeitos.

Ainda na capital a gestora participou da eleição da nova diretoria da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios). Para ela é de fundamental o bom diálogo com a presidência da AMM por ser  um instrumento a serviço dos municípios para beneficiar a população. “A entidade é referência na elaboração dos projetos que possibilitam o recebimento de recursos dos programas federais, é uma instituição que deve ser focada no desenvolvimento dos municípios, ajudando os prefeitos na elaboração dos projetos, pois o prefeito não tem como pedir recursos para o Governo Federal se não tiver projetos bem elaborados”, argumentou.
Em sua passagem pela capital a prefeita foi ainda eleita por unanimidade para presidir o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental Vale do Juruena (CIDESAVJ) pelo biênio 2013/2014, trazendo assim para Cotriguaçu uma de suas primeiras conquistas em seu governo. Além de Cotriguaçu, integram o Consórcio os municípios de Aripuanã, Castanheira, Colniza, Juína e Juruena.
O presidente da Assembléia Legislativa deputado Riva foi solidário e parabenizou a prefeita pela conquista em ambas as eleições, tanto no pleito de outubro, quanto no Consórcio. Segunda a prefeita, o presidente do Legislativo estadual disse que vai ajudá-la em seu governo. “A eleição passou e o município está acima de qualquer candidato que ganhe a eleição” ouviu de Riva.

 
Fonte: André Luiz especial p/ o Jornal Correio do Vale