A educação, um dos direitos que faz parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas, está sendo tolhido de alunos moradores do interior do município. O numero de pessoas que procuram a Rádio Tucunaré para fazer denuncias sobre a falta de transporte, a falta de comunicação e a péssima condição das estradas que faz com que alunos percam semanas de aulas tem crescido nos últimos dias.
Cartas, telefonemas, mensagens de celular e visitas ao estúdio tem se tornado costumeiras, com a unida finalidade de reclamar a ausência do transporte escolar ou de condições das estradas que fazem parte de cada itinerário.
Segundo as reclamações recebidas pela Rádio Tucunaré, o que mais deixa os pais indignados é o fato de o ônibus que faz a linha ficar vários dias sem passar pelo trajeto e sem avisar os alunos, que em alguns casos, crianças de sete anos ficam várias horas desde a madrugada, em alguns dias com chuva, esperando o carro que acaba não passando. Na duvida se o ônibus vai passar ou não, o aluno volta para a estrada todos os dias.
Moradores das linhas do Jaú ao Rio dos Peixes, Águas Claras e Linha do Braguinha fizeram esta reclamação, uma mãe chegou a questionar em uma participação ao vivo. “A empresa contratada deve estar recebendo pelo mês fechado, mas os alunos estão indo poucos dias por mês para a escola”.
Mas na região do Assentamento Japuranã a situação é ainda pior, pois mesmo estando no final do mês de março, as aulas sequer começaram, uma vez que as estradas não dão condições trafego para os veículos do transporte escolar. “A nossa única esperança é que o Ministério Público tome uma providencia, pois estamos abandonados e nossos filhos vão perder o ano letivo ou nós vamos ter que ir embora daqui se quiser que nossos filhos estudem.” Reclamou um pai transtornado.
Em uma carta recebida pela emissora uma mãe explica que quando procuraram o setor responsável na prefeitura, foram informados que o executivo não tem recurso para consertar o transporte e por este motivo ele está parado. “Se nós tiramos nosso filho da escola vem o promotor, o conselho tutelar e nos obrigam a coloca-los na escola, agora neste caso, ninguém faz nada!” reclamou uma mãe.
O senhor Rafael, morador da comunidade Esperancinha reclamou que duas pontes, em estado precário, colocam em risco a vida das crianças usuárias do transporte escolar daquela via, que já reclamou para a secretária de educação, mas que nenhuma providencia foi tomada até o momento.
Fonte: Acesse Notícias.
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