Os praças da Polícia Militar de Mato Grosso continuam se desligando “silenciosamente” de suas associações que não se empenham em lutar por melhorias salariais, por não se sentirem representados nas luta pelos seus direitos, esta situação tem se ocorrido naquelas que não se manifestam a favor do movimento 50% para o soldo do sub tenente atrelado ao soldo do coronel militar.
a revolta e o movimento dos praças militares de Mato Grosso deu inicio no sentido de melhorar o soldo dos soldados, cabos, sargentos e sub tenentes da corporação da ativa e da reserva (aposentados e pensionistas), que é um dos menores do país, conforme o 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Soldados, cabos, sargentos e subtenentes da PM e BM cobram das suas respectivas associações que pressionem o Governo do Estado para que estabeleça que o subtenente receba 50% do salário de um coronel, que hoje ganha R$ 17.596,91, a segunda maior do país, enquanto os praças se mantém na 4ª posição de pior salário das classes no Brasil.
Contudo, o subtenente ganha 32% do que um coronel ganha e o soldado, a menor patente, recebe 40% do soldo do subtenente e assim segue subindo conforme posto de hierarquia.
Mas nem sempre foi assim. Conforme o cabo Elizeu Nascimento, um dos policiais que cobram a melhoria nessa relação percentual entre os soldos de oficiais e praças, disse que, em 2002, o subtenente ganhava 56% do salário do coronel.
“Nós perdemos muito. O Governo vai aumentar o soldo do subtenente para 34% do soldo do coronel em maio de 2014, e 36% em novembro do próximo ano, só que esquecem de explicar que este aumento está incluso o (INPC) anual e que sua média anual é 4% a 6% e com descontos ainda de outros impostos, planos de saúde a aqueles que pagam, no resumo final praticamente não tivemos êxito com esta negociação e que hoje colhemos o reflexo de prejuízo conforme a tabela do 7º Fórum Nacional de Segurança, tabela que ainda atualmente já está desatualizada, pois outros estados estiveram fazendo suas revindicações e tiveram seus salários reestabelecidos e valorizados recentemente”, afirmou.
O militar citou reportagem, com base no 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que mostrou que, enquanto os coronéis só perdem para os militares paranaenses no soldo, os soldados de Mato Grosso tem o quarto pior salário do país. Os paranaenses, no entanto, têm o 1º melhor soldo do país - R$ 4.838,98.
Nas redes sociais, os praças militares têm mostrado a insatisfação com as associações não tem se apresentado a lutar, e querem negociar diretamente com o Governo, Em uma ocasião o secretário Francisco Faiad já recebeu um desses grupos de policiais e propôs extinguir a categoria de soldado A, que ganha R$ 2.367. Nesse caso, eles passariam a receber mais. Contudo, a proposta não contempla os cabos, sargentos e subtenentes, o que não agradou a tropa.
Queremos que nossas associações abracem o movimento que os praças militares levantaram a implantação dos 50%, já fizemos reuniões, mas vimos poucos avanços e empenho por parte de duas associações ACS (Associação de Cabos e Soldados) e ASSOAD (Associação de Sub tenentes e Sargentos) ambas de Cuiabá que em uma reunião que convidaram minha pessoa e outros associados se prontificaram a defender a bandeira dos 50% exclusivamente, más a todos olhares em seus sites e redes sociais estes não se apresentaram conforme combinado e os praças de olhar atento e notando esta estranheza iniciaram aumentar as cobranças sobre estes e assim tem os levado a dês associação por entenderem a falta de empenho por parte destes representantes, diferentemente de outras associações que estão empenhadas na luta pelo 50% a exemplo das do Araguaia, Sinop, Primavera do Leste, Cáceres, Associação das Esposas de Militares de Rondonópolis, que declararam apoio ao movimento aos seus associados, assim aumentando suas credibilidades e atraindo novos associados por ver o empenho das entidades a favor de seus associados, apoiando ainda a luta está a ASMIP (Associação dos Servidores Militares Inativos e Pensionistas de Mato Grosso) que me convidou naquela para tirar dúvidas, relatando ainda que ultimamente não tem sido convidado pelas ACS e ASSOAD para tratar de nenhum assunto e que ainda ficou sabendo de uma reunião realizada por esses com todas associações da classe de MT, no qual nem se quer fora convidados tendo sua sede entre as duas e que declarou que este aumento é de suma importância não só para ativos, más para todos aqueles que se aposentaram e também a familiares pensionistas que perderam seus militares em serviço e outros.
São mais de 1.600 militares compartilhando no Facebook a implantação da nova tabela do salário do subtenente com 50% do valor do vencimento do coronel.
Os valores seriam para soldado (A) em início de carreira R$ 3.667,75 e R$ 5.516,62 para cabo (A) e R$ 6.895,78 para 3º sargento.
Sem enfrentamentos
O cabo Elizeu Nascimento observou que, em nenhum momento, se cogita aquartelamento, questionamentos do salário dos oficiais, manifestações nas ruas ou atos de insubordinação.
“Pedimos que o nosso trabalho seja reconhecido, que sejamos valorizados. O que os oficiais recebem é justo e merecido, mas lutamos que também tenhamos a nossa valorização e em nenhum momento falamos em que se abaixe os salários de nossos superiores, merecem até mais pela responsabilidade que estes tem em suas funções, más que vejo o objetivo de luta de um salário digno por parte dos praças em reaver nem toda a porcentagem que se era em 2002 (56%) os praças militares buscam apenas 50% da referida ocasião”, disse.
cabo Elizeu Nascimento comentou que a motivação nos trabalhos da categoria tende a cair em seu ponto de vista, pois com esta posição entre os piores salários do Brasil, em um dos estados mais ricos em PIB, só em 2013 segundo declara a própria mídia, MATO GROSSO ultrapassará a casa de 80 BILHÕES DE SEU PIB e ainda, os militares tem acompanhado outros estados em crise salarial, como em MS, DF, BH, CE, SP e outros que radicalizaram seus movimentos e estão vendo avanços em negociações, más quem perde com isso é a sociedade e também sem uma negociação positiva neste momento aumenta a tensão, pois a copa do mundo está chegando e os representantes políticos deste estado tem que olhar com mais carinho toda esta situação que até o momento aos olhares estão virtuais em redes sociais, que não defendo a radicalização e algo de forma ilegal, por isso estamos buscando meios para um diálogo e negociação para que não aja prejuízos e nenhumas partes, A nossa escala aperta no final do ano e queremos deixar de ter o quarto pior salário do país”. explicou.
Cabo Elizeu Nascimento relatou ainda, que tem sido muito procurado por militares de todo estado por ser suplente de vereador em Cuiabá nas eleições anteriores e pelo mesmo partido do atual Governador do estado de Mato Grosso, ao qual contribuiu em sua campanha para chegar ao Palácio Paiaguás em 2010 no primeiro turno, que dentro desse relacionamento de jamais ter feito oposição ao Governador busca o dialogo pacificamente a pedido de toda a classe, relata “Contribuí muito com o atual Governador e companheiro de campanhas Silval Barbosa e suas bases, jamais busquei algo pessoal, sempre busquei os interesses da coletividade e hoje nada mais justo buscar um acordo para retirar a classe que eu pertenço da 4ª posição de pior salário do Brasil”
A outro site da mídia, o coordenador de Comunicação Social e Marketing do Comando Geral da PM, tenente-coronel Paulo Serbija Ferreira Filho, diz que já existe uma lei escalonando o aumento dos salários dos coronéis aos alunos soldados.
“Agora, não é momento para isso, mas, não fazendo nada ilegal, não há problemas em fazer reivindicações. Muitos não concordam com o que ganham, mas é o válido e o cumprido”, disse o oficial.
TABELA DE 4º PIOR SALÁRIO DO BRASIL
TABELA PROPOSTA PELOS PRAÇAS MILITARES
Fonte: Elizeu Nascimento
Cabo Elizeu Nascimento relatou ainda, que tem sido muito procurado por militares de todo estado por ser suplente de vereador em Cuiabá nas eleições anteriores e pelo mesmo partido do atual Governador do estado de Mato Grosso, ao qual contribuiu em sua campanha para chegar ao Palácio Paiaguás em 2010 no primeiro turno, que dentro desse relacionamento de jamais ter feito oposição ao Governador busca o dialogo pacificamente a pedido de toda a classe, relata “Contribuí muito com o atual Governador e companheiro de campanhas Silval Barbosa e suas bases, jamais busquei algo pessoal, sempre busquei os interesses da coletividade e hoje nada mais justo buscar um acordo para retirar a classe que eu pertenço da 4ª posição de pior salário do Brasil”
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