Há exatos 11 anos Cotriguaçu perdia um de seus representantes. O vereador Wilson Felicetti foi assassinado no dia 31 de janeiro do ano de 2001, Felicetti estava em seu segundo mandato e a cerca de um mês tinha sido eleito o presidente da Câmara.
Confira abaixo na íntegra a reportagem divulgada no site Diário de Cuiabá em 01/02/2001 - Edição nº 9853.
Fonte: Diário de Cuiabá http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=39001
Presidente da Câmara de Cotriguaçú é assassinado
O presidente da Câmara Municipal de Cotriguaçú (920 km de Cuiabá), Wilson Felicetti (PPS), 36 anos, foi assassinado ontem de manhã. Felicetti sofreu uma emboscada numa estrada vicinal da zona rural do município. O vereador foi morto com seis tiros de revólver calibre 38 que atingiram-no na nuca, costas, perna e abdome.
A polícia ainda não tem pistas sobre o homicida ou homicidas. Mas, a hipótese latrocínio já foi descartada pelo delegado de Juruena, Valter Pereira Dias, responsável também pela delegacia de Cotriguaçú. Além de nada ter sido roubado – a moto em que o vereador viajava, a carteira e outros objetos pessoais não foram levados pelo assassino ou assassinos -, todas as características do atentado apontam para crime de pistolagem.
O caso chocou a cidade, já traumatizada com a violência cotidiana que assola o município. Em média, tem sido registrado cerca de 30 assassinatos por ano em Cotriguaçú. O número é um dos mais altos de Mato Grosso se comparado à população de pouco mais de cinco mil pessoas.
O vereador Wilson Felicetti estava em seu segundo mandato. Aparentemente, o presidente da Câmara de Cotriguaçú não tinha inimigos declarados na cidade. Segundo a secretária do Legislativo Municipal, Roseli Luzza, se o vereador vinha recebendo ameaças ou tinha problemas pessoais graves ele fez segredo, já que não teria comentado com ninguém sobre o fato de estar correndo algum tipo de risco.
A única pessoa com quem Felicetti tinha divergências públicas era com o vereador Maurício Previati (PFL), para quem perdera a eleição para a presidência da Câmara na gestão passada, e um dos articuladores da chapa de oposição à sua eleição para a Mesa Diretora do Poder Legislativo de Cotriguaçú na atual gestão. Felicetti havia vencido a eleição por apenas um voto de diferença e reputava à Maurício Previati o bom desempenho do adversário Luiz Xavier Farias (PT).
“O caso ainda é um mistério para nós, que o conhecíamos, e para a polícia pois, pelo jeito, o crime não teve nenhuma testemunha”, comentou a secretária.
Apesar de ser casado, pai de três filhos nascidos na cidade e ter irmãos em Cotriguaçú, a família decidiu sepultar o corpo do vereador em sua terra natal, Realeza-PR. O corpo foi transladado ainda ontem, depois de ter sido velado por poucas horas na Câmara Municipal. (APP)
O presidente da Câmara Municipal de Cotriguaçú (920 km de Cuiabá), Wilson Felicetti (PPS), 36 anos, foi assassinado ontem de manhã. Felicetti sofreu uma emboscada numa estrada vicinal da zona rural do município. O vereador foi morto com seis tiros de revólver calibre 38 que atingiram-no na nuca, costas, perna e abdome.
A polícia ainda não tem pistas sobre o homicida ou homicidas. Mas, a hipótese latrocínio já foi descartada pelo delegado de Juruena, Valter Pereira Dias, responsável também pela delegacia de Cotriguaçú. Além de nada ter sido roubado – a moto em que o vereador viajava, a carteira e outros objetos pessoais não foram levados pelo assassino ou assassinos -, todas as características do atentado apontam para crime de pistolagem.
O caso chocou a cidade, já traumatizada com a violência cotidiana que assola o município. Em média, tem sido registrado cerca de 30 assassinatos por ano em Cotriguaçú. O número é um dos mais altos de Mato Grosso se comparado à população de pouco mais de cinco mil pessoas.
O vereador Wilson Felicetti estava em seu segundo mandato. Aparentemente, o presidente da Câmara de Cotriguaçú não tinha inimigos declarados na cidade. Segundo a secretária do Legislativo Municipal, Roseli Luzza, se o vereador vinha recebendo ameaças ou tinha problemas pessoais graves ele fez segredo, já que não teria comentado com ninguém sobre o fato de estar correndo algum tipo de risco.
A única pessoa com quem Felicetti tinha divergências públicas era com o vereador Maurício Previati (PFL), para quem perdera a eleição para a presidência da Câmara na gestão passada, e um dos articuladores da chapa de oposição à sua eleição para a Mesa Diretora do Poder Legislativo de Cotriguaçú na atual gestão. Felicetti havia vencido a eleição por apenas um voto de diferença e reputava à Maurício Previati o bom desempenho do adversário Luiz Xavier Farias (PT).
“O caso ainda é um mistério para nós, que o conhecíamos, e para a polícia pois, pelo jeito, o crime não teve nenhuma testemunha”, comentou a secretária.
Apesar de ser casado, pai de três filhos nascidos na cidade e ter irmãos em Cotriguaçú, a família decidiu sepultar o corpo do vereador em sua terra natal, Realeza-PR. O corpo foi transladado ainda ontem, depois de ter sido velado por poucas horas na Câmara Municipal. (APP)
Fonte: Diário de Cuiabá http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=39001
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