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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mais de 40 haitianos chegam a Alta Floresta para trabalhar em obras


A obra de construção de hidrelétricas no rio Tele Pires, região Norte do Mato Grosso, começa a receber estrangeiros para a mão de obra. Na tarde desta segunda-feira, 30, havia pelo menos 42 imigrantes haitianos em Alta Floresta, no Norte do Estado.
  
Eles chegaram há cerca de 10 dias. "A empresa (Odebrecht) vai levar os haitianos pra lá e conseguir o emprego pra ajudar a família que esta lá no Haiti”, falou Weslar, um dos haitianos que fala português.

Este grupo de haitianos, segundo relatos de Weslar, estava no Acre, de onde vieram através da Companhia Hidrelétrica do Teles Pires, já com o trabalho garantido. Weslar relata que cerca de 800 haitianos se encontram no Acre, a espera de trabalho.

  Conhecido como a Primeira República Negra do Mundo, este pequeno país coleciona tragédias na sua História, desde ocupações estrangeiras e golpes de Estados a beleza de suas praias, o Haiti enfrenta problemas econômicos. A moeda haitiana, gourde, para que se tenha ideia da desvalorização da economia, 1real vale 25 gourdes.
  
“O Brasil durante os dois últimos anos, esta crescendo, sendo potencia econômica a cada ano, e os haitianos estão aproveitando essa oportunidade de vir para cá e conseguir emprego para ajudar as famílias que ficam lá no Haiti. Mas na realidade, o custo de vida no Brasil hoje é mais caro e também faz a ligação internacional, é difícil pra nós. Vir para cá é uma oportunidade para a gente, não somente para fazer uma vida nova, para conseguir ajudar as famílias lá no Haiti”, destacou Weslar.
  
Indagado a região, Weslar disse que se surpreendeu, não com a região, mas com o Brasil de forma geral, “Eu acho que essa região é outra coisa, porque os haitianos antes de vir pra cá, estão pensando, aqui tem bastante ‘cobra’, mas agora estou pensando outra coisa, porque estou gostando a cada dia”, falou o haitiano afirmando que a experiência adquirida, não será uma ajuda momentânea, e sim um aprendizado, tendo em vista que 65% da população haitiana é composta por jovens, “A obra da Odebrecht vai permitir a eles crescer economicamente e também ter uma profissão a mão, para ganhar a vida em qualquer lugar do mundo”.

Fonte: Eliza Gund de Alta Floresta   

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