A decisão sobre o caso do vereador Zulmar Curzel (Carequinha-PTB), que havia sido condenado pela justiça eleitoral de Juína, teve um novo capítulo no dia 08 de maio de 2012.
A procuradora Regional Eleitoral Ana Paula Fonseca de Góes Araújo, determinou em sua ação. “Na fase judicial, somado à ilicitude das provas coligadas na ação penal, inviável imputar-lhe qualquer ato criminoso”.
A notícia foi dada ao vereador, através do seu advogado José Antônio Pilegi Rodrigues. Na tarde desta segunda-feira, Pilegi contou ao JNMT, que mesmo assim, o vereador corre risco de ser condenado pelo justiça eleitoral do estado, porém, a decisão da procuradoria, reforça a absolvição do parlamentar.
“A manifestação do Ministério Público, ela serve sempre de fundamentação ao juiz, especialmente em grau de recurso no sentido dele rever a decisão que foi proferida pelo juiz eleitoral local. Então nos temos a certeza que a justiça da forma imparcial que tem se posicionado a nível de estado, reverá a sentença relatada pelo juiz daqui” – destacou.
Conforme o JNMT já informou, Carequinha havia sido condenado pelo crime eleitoral de "compra de votos", ocorrido durante do pleito eleitoral de 2008. O parlamentar foi condenado a uma pena de um ano e dez meses de reclusão, a qual foi substituída pela prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo mensal a uma entidade filantrópica pelo mesmo período.
Na época, a promotora de Justiça Fabíola Fuzinatto Valandro havia informado que o vereador poderia ficar inelegível por até 8 anos em virtude da Lei da Ficha Limpa, caso não conseguisse reverter a decisão.
Na decisão, o juiz também tinha determinado que, após esgotar todas as instâncias recursais, seja informada à Câmara Municipal de Juína que declarasse a perda do mandato do vereador Zulmar Curzel.
Procurado pelo JNMT, Carequinha preferiu não gravar entrevista, mas disse em off que está muito feliz com a notícia.
Fonte: JNMT
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