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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Aripuanã: Realizado curso de produção caseira de farinha de mandioca no Guariba


No dia 22 de Maio deste ano, a Vereadora Seluir Peixer Reghin, acompanhou a Senhora Edleuza Rodrigues Santos, instrutora do Curso de Produção Caseira de Farinha de Mandioca, realizado na Comunidade São Lourenço que contemplou além da Comunidade São Lourenço, a Comunidade Serra Azul, ambas localizadas no rio Guariba, num total de aproximadamente 28 famílias.

Durante o curso que durou cinco dias, tempo em que também foi realizado um levantamento da localidade onde se observou que as comunidades se organizaram de forma a produzir farinha, um dos principais alimentos para quem vive ao longo do rio. A bem da verdade, todos querem trabalhar de forma organizada e também organizar seus documentos.

Quem vive às margens dos rios, recebem o tratamento de “ribeirinho”. A casa do ribeirinho recebe o nome de “Tapirí” e é feita de coqueiro e tem como telhado folhas de coqueiro trançadas e geralmente são altas do chão “é por causa das águas, quando chove muito, a casa feita no alto não é ameaçada de ser levada pelas águas na inundação do rio”. Dona Francisca de Chagas Constancia, nasceu e reside há 59 anos na localidade, é mãe de onze filhos “e ainda crio um neto” diz ela, tem na produção da farinha tanto “branca” como “puba”, Tucupi (um tempero feito a base de mandioca e pimentas e serve para ser usado com todo tipo de comida) e na tapioca (feita de polvilho de mandioca) uma fonte de renda, além da coleta de castanha e extração de seringa. “Nossa principal alimentação é a farinha, o peixe e o que a terra produz”. O Senhor João Maria, 65 anos, é outro morador da localidade que produz e vende sua farinha, mamão, banana e abacaxi na Vila Guariba, pois a estrada ligando a comunidade até Conselvan, onde gostariam de vender seus produtos, encontra-se totalmente intransitável em um trecho de 9 km, isso faz com que a única opção seja vender seus produtos em outro Município e fazer suas compras do mês.


A foto a cima é um dos espaços onde os professores têm condições de receber as crianças oferecendo-lhes a oportunidade de estudar mesmo estando distante da sede do Município.

A Veredadora Seluir verificou a questão do transporte escolar via fluvial e a construção de uma escola. Parte da madeira foi levada, sendo que a comunidade aguarda que a administração pública encaminhe o restante com a máxima brevidade, conforme foi acordado em reunião no ministério Público. A comunidade solicitou da Vereadora Seluir, que intercedesse junto à gestão pública, para que fosse feita a recuperação do trecho intransitável e que em caráter de urgência, determinar a visita de um médico e um dentista, para atendimentos e orientações em questões de saúde.

Fonte: Da Assessoria 

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