A Polícia Judiciária Civil prendeu um casal acusado de extorsão contra um prefeito do município do interior de Mato Grosso. A prisão ocorre na noite de sexta-feira (01.06), pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em Cuiabá. O casal Eurípedes Dias dos Santos, 34, e Patrícia Marques Magalhães, 24, exigiam R$ 5 mil do prefeito para não divulgarem fotos íntimas dele, que foram montadas.
Os dois foram presos em Cuiabá após tomarem do prefeito R$ 500. O dinheiro foi encontrado na bolsa da jovem, que alegou ser garota de programa na cidade de Brasília, no Distrito Federal.
A extorsão começou logo depois de uma viagem do prefeito a Brasília, onde conheceu Eurípedes e uma garota de nome Poliana (ainda não identificada), que também atua como garota de programa. O prefeito foi enganado pelo casal, que teria colocado algo em sua bebida, fazendo-o adormecer. Em seguida, Euripedes armou uma cena, simulando uma cena de intimidade sexual. Ele se deitou na cama ao lado do prefeito e a garota tirou a fotografia utilizada para extorquir o prefeito.
Preocupado com a repercussão do caso, o prefeito chegou a pagar aos golpistas R$ 5 mil. Mas a chantagem continuou. Na sexta-feira (01,06), o acusado veio até Cuiabá para tentar arrancar mais dinheiro do prefeito. Ele exigia R$ 20 mil para não divulgar a fotografia forjada.
Cansado da situação, o prefeito procurou a GCCO e denunciou a extorsão que andava sofrendo a quase 2 meses. As ligações do prefeito passaram a ser monitoradas pelo delegado adjunto do GCCO, Giamarco Paccola Capoani, que acompanhou junto com uma equipe de investigadores da Gerência, o prefeito até o Hotel Alvorada, onde estava o casal de golpistas.
No hotel, o prefeito entregou R$ 500,00 a Patrícia e foi ainda obrigado a pagar a conta do hotel. Minutos depois, os investigadores abordaram a mulher e encontraram o dinheiro com ela, cujas cédulas estavam marcadas e serviram de prova do pagamento efetivado pelo prefeito.
O casal foi autuado em flagrante por crime de extorsão, tipificado no artigo 158 do Código Penal, com pena de reclusão de 4 a 8 anos. Euripedes foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e a mulher ao presídio feminino Ana Maria do Couto.
As investigações contaram com apoio da Delegacia da Polícia Civil do município, que não terá o nome da cidade divulgada.
Fonte: Odocumento
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