Começa a campanha eleitoral

A partir de hoje, candidatos a prefeito e vereador já podem fazer campanha nas ruas. Apesar de ser autorizada em lei, a presença dos concorrentes será tímida até a semana que vem. Mauro Mendes é oque dará início à campanha, mas isso ocorre somente amanhã, com uma caminhada na Feira do Porto, que contará inclusive com a presença do senador Pedro Tanques (PDT). A ideia é transmitir aos eleitores a imagem de que não ficou sequela entre ambos por causa das articulações que quase tiraram os pedetistas da coligação.

Mauro anunciou ontem a participação de Taques na campanha e citou ainda representantes do PPS e PV, partidos que quase migraram para a aliança de outros concorrentes depois que o candidato do PSB se aproximou de tradicionais adversários e escolheu o deputado João Malheiros (PR) como vice na chapa.

As divergências foram registradas também entre republicanos, já que Francisco Vuolo sumiu da campanha dos correligionários depois de ter sido preterido na indicação.

Diferente de Mauro, que já anunciou ontem mesmo a caminhada e visitas a policlínicas de Cuiabá para o sábado, os demais concorrentes ainda não têm planos.

Lúdio Cabral promete um grande ato somente no dia 13, em alusão ao número do PT. Carlos Brito deve anunciar a primeira agenda somente na segunda-feira (09).

Guilherme Maluf planeja uma caminhada no centro histórico da Capital, mas também não definiu a data.

O procurador Mauro Lara de Barros e o advogado Adolfo Grassi também não anunciaram atividades públicas. A indefinição repete o impasse dos concorrentes antes da convenções partidárias, pois praticamente todas as coligações foram fechadas somente no sábado (30), último dia permitido pela legislação.

Além do pedido de voto e presença de cabos eleitorais, a Justiça permite desde hoje funcionar, das 8 às 22 horas, alto falantes ou amplificadores de som nas suas sedes ou em veículos, além da realização de comícios e uso de aparelhagem de sonorização fixa, das 8 horas às 24 horas, e propaganda eleitoral na internet.

Por: TÉO MENESES
Fonte: A Gazeta