Mais de 50 pessoas, entre elas crianças, mulheres, doentes e idosos, distribuídas em poltronas desconfortáveis, com muito pouco espaço entre uma e outra, passaram noite de “verdadeiro terror” e desrespeito humano, dentro do ônibus da empresa Real Norte, que saiu de Juara às 20 horas de sexta-feira, 10, para Sinop, outra cidade da região Norte do Estado. Muitos estavam indo a outra cidade para tratamento de saúde.
Para começar a viagem, logo na saída já se ouvia funcionários da empresa dizendo que era preciso torcer para que o veículo não quebrasse no caminho. E foi exatamente o que aconteceu.
Um percurso de 300 qiolômetros, que não deveria demorar mais do que 5 horas, acabou durando quase o dobro do tempo, devido, as péssimas condições da estrada e do ônibus. Considerado uma “sucata”, o carro oferecido ao transporte de passageiros não tem ar condicionado, nem banheiro a bordo. O tratamento é dos mais pífios possíveis; sequer um copo de água mineral é servido. Na configuração geral, as pessoas passaram sede – entre os quais, crianças e doentes.
Para não fugir a regra, um ônibus habituado a quebrar e largar todos pelo meio do caminho. Segundo passageiros que viajam constantemente na linha, e, ainda por cima, quando chove molha a todos que estão no seu interior.
Logo que saiu do asfalto e entrou na estrada MT 220, no trecho não asfaltado, os passageiros disseram que deu para perceber o que os esperavam: sem conforto e suportando o barulho de vidro e carroceria batendo, mais parecendo uma escola de samba ou o Clube dos Horrores.
Não durou muito e o primeiro problema apareceu, uma mangueira de ar se rompeu e o veículo começou ficar sem direção, embreagem e freio, que são todos movidos a ar comprimido, segundo os entendidos.
O motorista precisava parar funcionando o motor em alta rotação para repor o ar perdido e poder continuar por mais alguns quilômetros. O problema foi se agravando e o carro foi ficando cada vez mais indirigível. O experiente condutor foi a salvação dos passageiros, que assumiu o risco de seguir em frente com um carro sem as menores condições, para evitar de parar no meio do nada, sem socorro nenhum.
Para não ficar sem freio e manter a produção de ar comprimido pelos compressores do veículo, o motorista começou usar apenas a terceira marcha, evitando assim as frenagens e uso da embreagem, mantendo a aceleração em alta para ter um pouco de comando sobre o ônibus.
Em seguida o carro ficou completamente sem direção, e, segundo o motorista, só era possível guiar por que a estrada é de chão e bastante esburacadas, o que propiciava o movimento das rodas, que mexiam o volante, e, com muito sacrifício e andando devagar, era possível mantê-lo na estrada.
Como se não bastasse a falta de socorro, pois não há telefone e nem sinal de celular na rodovia, ao chegar em Americana do Norte, o motorista foi até um Telefone Público e tentou ligar a cobrar para a garagem em Sinop pedindo socorro.
Mesmo sabendo que havia dois ônibus da empresa no trajeto, ninguém atendia ao telefone por ser ligação a cobrar e nem retornava para ver o que estava acontecendo. Foi necessário um passageiro ligar a cobrar para seu pai em Juara e pedir para que ligasse em Sinop na garagem, informando que era o motorista que estava ligando e pedir para que retornassem a ligação, pois ele precisava de socorro.
Feito isso, o plantonista atendeu e prometeu mandar um ônibus em condições de trazer os passageiros ate o seu destino final. Mesmo assim, aproveitando a ajuda dos buracos, o motorista continuou por mais 35 km ate chegar ao asfalto, onde teve de parar e esperar pelo socorrista, já que na estrada pavimentada não tendo buracos, a direção não obedecia.
Quase 10 horas depois de sair de Juara, todos conseguiram chegar a Sinop. Porém, muitos perderam conexão para outras cidades ou ficaram sem carona para ir pra casa, por que, quem os esperava desanimou e foi embora, sem contar com outros prejuízos.
Para começar a viagem, logo na saída já se ouvia funcionários da empresa dizendo que era preciso torcer para que o veículo não quebrasse no caminho. E foi exatamente o que aconteceu.
Um percurso de 300 qiolômetros, que não deveria demorar mais do que 5 horas, acabou durando quase o dobro do tempo, devido, as péssimas condições da estrada e do ônibus. Considerado uma “sucata”, o carro oferecido ao transporte de passageiros não tem ar condicionado, nem banheiro a bordo. O tratamento é dos mais pífios possíveis; sequer um copo de água mineral é servido. Na configuração geral, as pessoas passaram sede – entre os quais, crianças e doentes.
Para não fugir a regra, um ônibus habituado a quebrar e largar todos pelo meio do caminho. Segundo passageiros que viajam constantemente na linha, e, ainda por cima, quando chove molha a todos que estão no seu interior.
Logo que saiu do asfalto e entrou na estrada MT 220, no trecho não asfaltado, os passageiros disseram que deu para perceber o que os esperavam: sem conforto e suportando o barulho de vidro e carroceria batendo, mais parecendo uma escola de samba ou o Clube dos Horrores.
Não durou muito e o primeiro problema apareceu, uma mangueira de ar se rompeu e o veículo começou ficar sem direção, embreagem e freio, que são todos movidos a ar comprimido, segundo os entendidos.
O motorista precisava parar funcionando o motor em alta rotação para repor o ar perdido e poder continuar por mais alguns quilômetros. O problema foi se agravando e o carro foi ficando cada vez mais indirigível. O experiente condutor foi a salvação dos passageiros, que assumiu o risco de seguir em frente com um carro sem as menores condições, para evitar de parar no meio do nada, sem socorro nenhum.
Para não ficar sem freio e manter a produção de ar comprimido pelos compressores do veículo, o motorista começou usar apenas a terceira marcha, evitando assim as frenagens e uso da embreagem, mantendo a aceleração em alta para ter um pouco de comando sobre o ônibus.
Em seguida o carro ficou completamente sem direção, e, segundo o motorista, só era possível guiar por que a estrada é de chão e bastante esburacadas, o que propiciava o movimento das rodas, que mexiam o volante, e, com muito sacrifício e andando devagar, era possível mantê-lo na estrada.
Como se não bastasse a falta de socorro, pois não há telefone e nem sinal de celular na rodovia, ao chegar em Americana do Norte, o motorista foi até um Telefone Público e tentou ligar a cobrar para a garagem em Sinop pedindo socorro.
Mesmo sabendo que havia dois ônibus da empresa no trajeto, ninguém atendia ao telefone por ser ligação a cobrar e nem retornava para ver o que estava acontecendo. Foi necessário um passageiro ligar a cobrar para seu pai em Juara e pedir para que ligasse em Sinop na garagem, informando que era o motorista que estava ligando e pedir para que retornassem a ligação, pois ele precisava de socorro.
Feito isso, o plantonista atendeu e prometeu mandar um ônibus em condições de trazer os passageiros ate o seu destino final. Mesmo assim, aproveitando a ajuda dos buracos, o motorista continuou por mais 35 km ate chegar ao asfalto, onde teve de parar e esperar pelo socorrista, já que na estrada pavimentada não tendo buracos, a direção não obedecia.
Quase 10 horas depois de sair de Juara, todos conseguiram chegar a Sinop. Porém, muitos perderam conexão para outras cidades ou ficaram sem carona para ir pra casa, por que, quem os esperava desanimou e foi embora, sem contar com outros prejuízos.
“Essa é a vida de quem mora em Juara, de ônibus ou carro particular, nas condições em que as estradas se encontram é quase impossível transpor esse trajeto ate Sinop, mas, para quem depende de transporte coletivo, onde o desrespeito é ainda maior, acontece o que aconteceu, todos vivendo uma noite de terror e tortura, sem que ninguém, pelo menos peça desculpas” – relatou um passageiros, indignado.
Fonte: Show de Noticias com Redação 24 Horas News
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