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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Leitores criticam publicações de 'matérias fúteis', diz ombudsman

Ombudsman

Um dono de lavajato também pode ser internauta, assim como centenas de milhares de seres humanos – quer ocupem cargos importantes, funções modestas ou até mesmo estejam desempregados. O meu vizinho Carlos, que me abordou para opinar sobre a linha editorial dos portais de notícias, presta serviços neste setor.

Sua crítica direta e contundente é que os portais de notícias, inclusive o Olhar Direto – um dos sites mais acessados da região, dão muito espaço para matérias inócuas e fúteis, sem sentido, referentes a outra realidade que não a nossa, que ele considera cultura inútil, e que não deviam ocupar o espaço de notícias que, pelo seu modo de ver, têm mais importância.

Devemos admitir que ele tem razão, pelo menos em parte da questão. Mas é preciso lembrar que assim como um site pode mudar a capa uma ou várias vezes por dia, o sistema online também facilita a interação do veículo com o leitor, permitindo que auscultemos a opinião do internauta sempre que quisermos. Ou seja, sabemos que uma notícia é muito lida ou, menosprezada, pelos acessos que tem.

E nesse mundo globalizado em que vivemos, por mais lamentável que seja essa constatação, o leitor tem dado preferência às notícias ruins, tais como casos de famílias desfeitas, acidentes com muitas vítimas fatais, crimes, catástrofes e hecatombes. A impressão que se tem é que, atualmente, quem protagoniza notícia positiva não faz mais que a obrigação.

Aliás, quando alguém, há algum tempo, disse que “notícia não é quando um cachorro morde um homem, mas quando um homem morde um cachorro”, estava dizendo a mais pura verdade, ou seja, afirmando que notícia é o fato incomum, que chama a atenção pelo inusitado, sintetizando uma verdade que vigora desde a invenção da imprensa. Ou seria melhor dizer desde o aparecimento do homem na face da terra?

Fonte: Olhar Direto

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