Da Redação - Renê Dióz
O Conselho Regional de Psicologia (CRP) se juntou ao coro de entidades e especialistas no país que têm criticado as estratégias lançadas pelo governo federal em seu novo Plano de Enfrentamento ao Crack, especialmente no que diz respeito ao emprego dos chamados consultórios de rua. A presidenta do CRP em Mato Grosso, Maria Aparecida Fernandes, aponta que o governo federal está fazendo o uso indevido dos consultórios.
De acordo com a presidenta, a idéia original era que os consultórios de rua consistissem em equipes que se deslocassem até as áreas urbanas onde os dependentes químicos geralmente fazem uso de drogas. Lá, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem prestariam auxílio em saúde e colocariam o dependente químico para refletir a respeito de sua situação. Desta forma, o dependente tomaria o papel de sujeito protagonista da própria transformação.
No entanto, o que o governo está propondo, segundo Maria Aparecida, é o emprego dos consultórios de rua como ferramenta de abordagem dos dependentes químicos para uma internação compulsória (quando o indivíduo é internado contra a própria vontade).
O próprio governo federal, quando do lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack, propôs o fortalecimento da estratégia no sentido de servir para avaliações dos dependentes químicos nas ruas. Uma vez no local, as equipes avaliarão o estado de saúde dos dependentes encontrados nas ruas e decidirão se o mesmo deverá ser internado ou não.
“O consultório de rua surgiu para o sujeito se repensar. No Plano, o viés é de abordagem. O consultório de rua não foi criado para ser metodologia de abordagem para o isolamento”, criticou Maria Aparecida, repudiando a política anti-drogas que tem influenciado para a formação de uma “sociedade higienista”, que simplesmente exclui os dependentes químicos do convívio social.
De acordo com a presidenta, a idéia original era que os consultórios de rua consistissem em equipes que se deslocassem até as áreas urbanas onde os dependentes químicos geralmente fazem uso de drogas. Lá, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem prestariam auxílio em saúde e colocariam o dependente químico para refletir a respeito de sua situação. Desta forma, o dependente tomaria o papel de sujeito protagonista da própria transformação.
No entanto, o que o governo está propondo, segundo Maria Aparecida, é o emprego dos consultórios de rua como ferramenta de abordagem dos dependentes químicos para uma internação compulsória (quando o indivíduo é internado contra a própria vontade).
O próprio governo federal, quando do lançamento do Plano de Enfrentamento ao Crack, propôs o fortalecimento da estratégia no sentido de servir para avaliações dos dependentes químicos nas ruas. Uma vez no local, as equipes avaliarão o estado de saúde dos dependentes encontrados nas ruas e decidirão se o mesmo deverá ser internado ou não.
“O consultório de rua surgiu para o sujeito se repensar. No Plano, o viés é de abordagem. O consultório de rua não foi criado para ser metodologia de abordagem para o isolamento”, criticou Maria Aparecida, repudiando a política anti-drogas que tem influenciado para a formação de uma “sociedade higienista”, que simplesmente exclui os dependentes químicos do convívio social.
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