De um total de 15 deputados estaduais entrevistados pela reportagem do Midianews, três se reveleram favoráveis a uma nova divisão territorial de Mato Grosso, mostrando simpatia à proposta de criação dos Estados do Araguaia e Mato Grosso do Norte.
Tratam-se dos deputados Percival Muniz (PPS), Luciane Bezerra (PSB) e Zeca Vianna (PDT).
Todos concordam que, pela dimensão territorial de Mato Grosso, o Estado não tem capacidade de atender às demandas sociais de 141 municípios.
O parlamentar lembra que a primeira divisão de Mato Grosso, que ocorreu em 1977 e gerou Mato Grosso do Sul e o desmembramento territorial de Goiás que resultou no surgimento do Tocantins, são exemplos de sucesso.
"Já está comprovado pela história que foi bom para todos. Sou favorável à criação do Estado do Araguaia e Mato Grosso do Norte, para diminuir essa sobrecarga de demanda atual. O maior exemplo disso é a Saúde Pública, quando se sabe que famílias são obrigadas a percorrer mais de 2 mil quilômetros para receber tratamento em Cuiabá", disse Muniz.
O parlamentar rechaçou, também, a crítica de que o Sul e o Sudeste são os mais interessados na divisão. "Isso não tem nada a ver! A divisão gera um sentimento de perda, mas essa não é a ideia. A proposta é desmembrar para corrigir problema sociais graves em determinadas regiões que o Estado não consegue resolver", explicou.
A deputada Luciane Bezerra (PSB) defendeu a divisão territorial sustentando que municípios mais afastados de Cuiabá encontram dificuldades em receber política pública estadual, de forma eficiente e correta.
"Sou favorável porque a gestão estadual não consegue atender a demanda social em vários municípios mato-grossenses. Basta olhar em Rondolândia, Cotriguaçu, Juara e Juína [no Noroeste do Estado], que são muito carentes de asfalto, segurança e saúde pública. O mesmo se repete no Araguaia. É por essa ausência do Estado em determinadas regiões que surge o discurso divisionista. Não olhar isso é fechar os olhos para a realidade", disse a deputada.
A parlamentar ainda citou que critérios políticos norteiam a distribuição de investimentos do Estado. "Priorizam-se as áreas com maior densidade eleitoral e potencial agrícola, esquecendo dos pequenos municípios. Infelizmente, é uma prática política consolidade e difícil de quebrar este paradigma", completou.
O deputado Zeca Vianna (PDT) acredita que a extensão territorial de Mato Grosso favorece a divisão territorial e elencou motivos.
"Sou favorável à divisão porque o Estado comporta muitos municípios. Hoje, você percorre 2 mil quilômetros ao sair sai de Vila Rica e ir até Rondolândia. É uma extensão territorial muito grande. Inicialmente, uma divisão vai gerar gastos com estrutura de poder e infraestrutura, mas vai trazer benefícios em longo e médio prazo agradando a todos", observou.
Tratam-se dos deputados Percival Muniz (PPS), Luciane Bezerra (PSB) e Zeca Vianna (PDT).
Todos concordam que, pela dimensão territorial de Mato Grosso, o Estado não tem capacidade de atender às demandas sociais de 141 municípios.
O parlamentar lembra que a primeira divisão de Mato Grosso, que ocorreu em 1977 e gerou Mato Grosso do Sul e o desmembramento territorial de Goiás que resultou no surgimento do Tocantins, são exemplos de sucesso.
"Já está comprovado pela história que foi bom para todos. Sou favorável à criação do Estado do Araguaia e Mato Grosso do Norte, para diminuir essa sobrecarga de demanda atual. O maior exemplo disso é a Saúde Pública, quando se sabe que famílias são obrigadas a percorrer mais de 2 mil quilômetros para receber tratamento em Cuiabá", disse Muniz.
O parlamentar rechaçou, também, a crítica de que o Sul e o Sudeste são os mais interessados na divisão. "Isso não tem nada a ver! A divisão gera um sentimento de perda, mas essa não é a ideia. A proposta é desmembrar para corrigir problema sociais graves em determinadas regiões que o Estado não consegue resolver", explicou.
A deputada Luciane Bezerra (PSB) defendeu a divisão territorial sustentando que municípios mais afastados de Cuiabá encontram dificuldades em receber política pública estadual, de forma eficiente e correta.
"Sou favorável porque a gestão estadual não consegue atender a demanda social em vários municípios mato-grossenses. Basta olhar em Rondolândia, Cotriguaçu, Juara e Juína [no Noroeste do Estado], que são muito carentes de asfalto, segurança e saúde pública. O mesmo se repete no Araguaia. É por essa ausência do Estado em determinadas regiões que surge o discurso divisionista. Não olhar isso é fechar os olhos para a realidade", disse a deputada.
A parlamentar ainda citou que critérios políticos norteiam a distribuição de investimentos do Estado. "Priorizam-se as áreas com maior densidade eleitoral e potencial agrícola, esquecendo dos pequenos municípios. Infelizmente, é uma prática política consolidade e difícil de quebrar este paradigma", completou.
O deputado Zeca Vianna (PDT) acredita que a extensão territorial de Mato Grosso favorece a divisão territorial e elencou motivos.
"Sou favorável à divisão porque o Estado comporta muitos municípios. Hoje, você percorre 2 mil quilômetros ao sair sai de Vila Rica e ir até Rondolândia. É uma extensão territorial muito grande. Inicialmente, uma divisão vai gerar gastos com estrutura de poder e infraestrutura, mas vai trazer benefícios em longo e médio prazo agradando a todos", observou.
Fonte: RAFAEL COSTA / DA REDAÇÃO
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