O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), tentou amenizar os rumores de mais uma crise política com o governador Silval Barbosa (PMDB) e voltou a justificar a entrega de cargos como um voto de confiança ao chefe do Executivo. No entanto, o fato pode ter muito mais uma conotação eleitoral, visando à independência do Partido Social Democrático (PSD) nas eleições municipais.
Riva é secretário-geral da nova sigla e em vários momentos já deixou claro o interesse em usar a disputa de 2012 para consolidar o partido como o maior em Mato Grosso, muito embora, nos bastidores, avalie a hipótese de abandonar a política, o que é difícil de acreditar diante o "ser político mais ativo de Mato Grosso".
Riva vive, inspira, respira, transpira política e ninguém acredita na possibilidade de ele abandonar o cenário político, embora o cansaço seja natural, de forma repentina, como o próprio parlamentar admitiu em recente entrevista.
Grande articulador político, o parlamentar sabe que caso mantenha o vínculo político com o PMDB, atual 'poderoso' do governo, poderá se enfraquecer na hora de buscar alianças e brigar por candidatura própria.
Apesar de a nova sigla não ter oficializado candidatura nos municípios polos, por exemplo, é nítido o interesse do partido em manter uma posição de independência para que durante as eleições tenha maior liberdade em fechar alianças.
Assim, a entrega de cargos travestida de ‘voto de confiança’, pode representar muito mais uma estratégia política para que o PSD se torne o maior partido do estado, com o maior número de prefeitos e vereadores, o que será de suma importância para os planos da agremiação em ter candidatura própria ao governo estadual em 2014.
Vale lembrar ainda que Riva, desde o ano passado, vem travando grandes embates com o governador de Silval Barbosa. Um dos momentos mais críticos foi durante as greves dos servidores, quando o deputado ficou ao lado do funcionalismo e criticou a falta de diálogo por parte do Estado. Ele também ´bateu e bate duro´ em alguns setores como Educação e Meio Ambiente, duas pastas que tiveram seus gestores trocados.
Durante evento com lideranças partidárias em Diamantino, Riva tentou não demonstrar nenhuma insatisfação com Silval e voltou a falar em reforma administrativa. Para o deputado, com a entrega dos cargos ligados ao PSD, o governador terá mais tranquilidade para conduzir as mudanças.
Esta reforma administrativa já faz parte do discurso de Riva há cerca de dois anos, quando começou a defender a redução de comissionados, porém, sempre optou por deixar que o governo liderasse o movimento.
Porém, com esta postura, o parlamentar parece estar disposto a iniciar o que seria o ‘enxugamento da máquina’. José Riva já havia anunciado que estaria disposto a reduzir as despesas com funcionários até mesmo na Assembleia Legislativa, mas até o momento o plano não foi colocado em prática na Casa comandada por ele. Só resta saber se agora ele realmente estará disposto e seguir em frente com a estratégia.
Riva é secretário-geral da nova sigla e em vários momentos já deixou claro o interesse em usar a disputa de 2012 para consolidar o partido como o maior em Mato Grosso, muito embora, nos bastidores, avalie a hipótese de abandonar a política, o que é difícil de acreditar diante o "ser político mais ativo de Mato Grosso".
Riva vive, inspira, respira, transpira política e ninguém acredita na possibilidade de ele abandonar o cenário político, embora o cansaço seja natural, de forma repentina, como o próprio parlamentar admitiu em recente entrevista.
Grande articulador político, o parlamentar sabe que caso mantenha o vínculo político com o PMDB, atual 'poderoso' do governo, poderá se enfraquecer na hora de buscar alianças e brigar por candidatura própria.
Apesar de a nova sigla não ter oficializado candidatura nos municípios polos, por exemplo, é nítido o interesse do partido em manter uma posição de independência para que durante as eleições tenha maior liberdade em fechar alianças.
Assim, a entrega de cargos travestida de ‘voto de confiança’, pode representar muito mais uma estratégia política para que o PSD se torne o maior partido do estado, com o maior número de prefeitos e vereadores, o que será de suma importância para os planos da agremiação em ter candidatura própria ao governo estadual em 2014.
Vale lembrar ainda que Riva, desde o ano passado, vem travando grandes embates com o governador de Silval Barbosa. Um dos momentos mais críticos foi durante as greves dos servidores, quando o deputado ficou ao lado do funcionalismo e criticou a falta de diálogo por parte do Estado. Ele também ´bateu e bate duro´ em alguns setores como Educação e Meio Ambiente, duas pastas que tiveram seus gestores trocados.
Durante evento com lideranças partidárias em Diamantino, Riva tentou não demonstrar nenhuma insatisfação com Silval e voltou a falar em reforma administrativa. Para o deputado, com a entrega dos cargos ligados ao PSD, o governador terá mais tranquilidade para conduzir as mudanças.
Esta reforma administrativa já faz parte do discurso de Riva há cerca de dois anos, quando começou a defender a redução de comissionados, porém, sempre optou por deixar que o governo liderasse o movimento.
Porém, com esta postura, o parlamentar parece estar disposto a iniciar o que seria o ‘enxugamento da máquina’. José Riva já havia anunciado que estaria disposto a reduzir as despesas com funcionários até mesmo na Assembleia Legislativa, mas até o momento o plano não foi colocado em prática na Casa comandada por ele. Só resta saber se agora ele realmente estará disposto e seguir em frente com a estratégia.
Da Redação - Priscilla Vilela
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