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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nelci e França integram a lista negra do TCU; ex-prefeito vê erro



Foto Reprodução

Com pré-candidatura confirmada na busca pela reeleição à Prefeitura de Colniza, Nelci Capitani figura na lista “negra” do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada nesta terça (19), com os nomes que estão inelegíveis para o pleito deste ano. Além dela, aparece o ex-prefeito de Cuiabá Roberto França (DEM), cotado para disputar o Palácio Alencastro. O democrata, por sua vez, ainda reluta em assumir o projeto e diz resolver a questão até o dia 25.

A pré-candidatura da prefeita, por sua vez, foi confirmada pelo partido nesta segunda (18). Agora, com as contas julgadas irregulares deve disputar o pleito subjudice. Ela foi condenada por uma aquisição irregular de Unidade Móvel de Saúde, com consultório médico, em 2001, quando exercia o primeiro mandato. Já Roberto França foi “punido” sob alegação de que não utilizou corretamente recursos fornecidos pelo ministério da Cultura na época em que era prefeito (1996-2000 e 2000-2004).

A lista ainda traz nomes do ex-prefeito de Poconé Luiz Vicente Falcão (PSDB), marido da vereadora Ornela Falcão (PSD), pré-candidata à sucessão de Tico de Arlindo (DEM); do ex-prefeito de Vila Bela da Santíssima Trindade Milton Otani Nepomuceno; de Porto Alegre do Norte José Viana Sabino; do ex-gestor de Araguaiana Pedro Simon Barbosa (PSDB); e o ex-prefeito de Juara Priminho Riva, irmão do presidente da Assembleia José Riva. Outras “figurinhas” conhecidas do cenário político são o ex-governador e suplente de senador Osvaldo Sobrinho e o secretário estadual de Indústria e Comércio Pedro Nadaf.

   Outro lado

Roberto França declarou, em entrevista ao RDNews, que na campanha de 2006 já tinha essa pendência e, mesmo assim, concorreu a uma cadeira na Assembleia. Segundo ele, diz respeito a R$ 70 mil para reforma do Museu de Imagem e Som de Cuiabá. "Esse foi apenas um convênio, de 400 que firmei quando era prefeito e ainda tinha um valor irrisório. Foi apenas um erro formal", garante. 

O democrata explicou ainda que o convênio foi firmado para reforma do museu, sendo que no meio da obra houve mudança de planos e a alteração não foi comunicada ao ministério. "Gastei R$ 230 mil para o museu funcionar. Os técnicos do ministérios vieram a Cuiabá, atestaram que eu já havia aplicado R$ 78 mil, valor superior ao convênio. Não houve prejuízo ao erário".

O ex-prefeito alegou que recorreu à Justiça e o processo ainda não trânsitou em julgado. Também lembrou que teve as contas das 2 gestões aprovadas pelo TCE. "Como pode julgar uma pessoa com processo em trâmite?", questionou. Assim, França pontua que só não será candidato se não houver viabilidade dentro do partido, mas não em função desta decisão do TCU. A convenção do DEM é no próximo dia 30. Nelci não atendeu e nem retornou as ligações da reportagem.

Gabriela Galvão e Patrícia Sanches

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