Mato Grosso tem a maior taxa de incidência de hanseníase no Brasil. São 77,89 casos por grupo de cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde contabilizados durante o ano passado. Em seguida, aparece Tocantins, com 72,14 a cada 100 mil. Rondônia (52,55), Maranhão (50,91) e Pará (46,35) também estão no topo. No quadro Brasil foram 15,88 casos a cada grupo de 100 mil.
Quando analisado a incidência da doença em pessoas com menos de 15 anos, o Estado aparece na "vice-liderança" da relação, com 17,96 a cada 100 mil jovens. À frente está Tocantins, com 20,86 no grupo. Quando analisado o cenário nacional, ano passado houve 4,77 casos em menores de 15 anos por grupo de 100 mil habitantes.
Para controlar a doença na infância, o ministério quer estimular as secretarias de Saúde dos Estados e municípios a fazer uma busca ativa, ou seja, encontrar pessoas com sintomas que ainda não procuraram atendimento médico. Para isto, a ideia é trabalhar triagens nas escolas e nas casas da população.
O mesmo levantamento aponta no Estado a existência de regiões consideradas hiperendêmicas (com elevado grau de epidemia). A maior área identificada está próxima a cidades como Colniza e Aripuanã. Há ainda em outros três pontos. Em outras regiões de Mato Grosso, o coeficiente varia entre sem casos e até muito alto.
Em Sinop, por exemplo, a Secretaria de Saúde confirmou há pouco dias que foram 165 casos identificados ano passado, número inferior a 2010, quando chegaram a 172. Porém, segundo o mapa do ministério, o município está em uma área onde o grau de prevalência varia de médio a muito alto.
A nível nacional, a incidência da hanseníase diminuiu nos últimos anos. Em 2010, foram identificados 18,22 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2009, somou 19.64 e, em 2008, atingiu 20,59. Apesar da divulgação já ter ocorrido, o Ministério alerta que os dados ainda são preliminares e podem sofrer novos reajustes.
Ano passado, cerca de R$ 16,5 milhões foram repassados para 252 municípios brasileiros considerados prioritários. Entre as medidas adotadas para reduzir a quantidade de doentes, além das buscas ativas de casos novos, estavam vigilância de contatos e a ampliação ao acesso do diagnósticos, tratamento e prevenção.
A hanseníase é transmitida no contato entre as pessoas. Os primeiros sinais da doença são manchas brancas e avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. A doença afeta a pele e os nervos dos braços, mãos, pés, pernas, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas demora de dois a cinco anos.
A doença tem cura e o doente deixa de transmiti-la a outros assim que começa a se tratar. Disponível na rede pública, o tratamento dura de seis meses a um ano e consiste em um coquetel de comprimidos diários. O paciente pode tomá-los em casa e ir ao médico somente uma vez por mês para acompanhamento.
Quando analisado a incidência da doença em pessoas com menos de 15 anos, o Estado aparece na "vice-liderança" da relação, com 17,96 a cada 100 mil jovens. À frente está Tocantins, com 20,86 no grupo. Quando analisado o cenário nacional, ano passado houve 4,77 casos em menores de 15 anos por grupo de 100 mil habitantes.
Para controlar a doença na infância, o ministério quer estimular as secretarias de Saúde dos Estados e municípios a fazer uma busca ativa, ou seja, encontrar pessoas com sintomas que ainda não procuraram atendimento médico. Para isto, a ideia é trabalhar triagens nas escolas e nas casas da população.
O mesmo levantamento aponta no Estado a existência de regiões consideradas hiperendêmicas (com elevado grau de epidemia). A maior área identificada está próxima a cidades como Colniza e Aripuanã. Há ainda em outros três pontos. Em outras regiões de Mato Grosso, o coeficiente varia entre sem casos e até muito alto.
Em Sinop, por exemplo, a Secretaria de Saúde confirmou há pouco dias que foram 165 casos identificados ano passado, número inferior a 2010, quando chegaram a 172. Porém, segundo o mapa do ministério, o município está em uma área onde o grau de prevalência varia de médio a muito alto.
A nível nacional, a incidência da hanseníase diminuiu nos últimos anos. Em 2010, foram identificados 18,22 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2009, somou 19.64 e, em 2008, atingiu 20,59. Apesar da divulgação já ter ocorrido, o Ministério alerta que os dados ainda são preliminares e podem sofrer novos reajustes.
Ano passado, cerca de R$ 16,5 milhões foram repassados para 252 municípios brasileiros considerados prioritários. Entre as medidas adotadas para reduzir a quantidade de doentes, além das buscas ativas de casos novos, estavam vigilância de contatos e a ampliação ao acesso do diagnósticos, tratamento e prevenção.
A hanseníase é transmitida no contato entre as pessoas. Os primeiros sinais da doença são manchas brancas e avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. A doença afeta a pele e os nervos dos braços, mãos, pés, pernas, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas demora de dois a cinco anos.
A doença tem cura e o doente deixa de transmiti-la a outros assim que começa a se tratar. Disponível na rede pública, o tratamento dura de seis meses a um ano e consiste em um coquetel de comprimidos diários. O paciente pode tomá-los em casa e ir ao médico somente uma vez por mês para acompanhamento.
Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn
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