Da Redação - Renê Dióz
Foto: 1º pelotão da Polícia Militar Apiacás O avião, em grande parte enferrujado ou destruído pelo fogo, encontrava-se com parte enterrada na terra, mas com as pás da hélice visíveis e bem conservadas
A perícia da Polícia Civil confirmou que os destroços encontrados no meio da mata fechada perto do município de Apiacás (a 1.010 km de Cuiabá) são mesmo da aeronave descrita por Jovair Pereira, morador de Alta Floresta que se apresentou à polícia como proprietário do avião, um Cessna modelo 210 que se acidentou em 1982 matando três pessoas.
Os peritos da Polícia Técnica (Politec) verificaram as mesmas características apontadas por Jovair, como as cores da lataria e o código impresso nela, JVB, segundo o investigador Reinaldo Assunção Marques.
Jovair lembrou à polícia que, além do piloto, o monomotor levava na época um coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) e seu sobrinho para um garimpo da região. Após enfrentar turbulências, o piloto chegou a informar outras aeronaves que faria um pouso forçado, mas encontrou apenas mata fechada.
Na queda, o avião se incendiou com o combustível, e o que restou dos corpos das vítimas foi depois retirado do local por um helicóptero da FAB que decolou da Serra do Cachimbo, na divisa entre Mato Grosso e Pará. O corpo do piloto foi trasladado para São Paulo, enquanto que os corpos do coronel e de seu sobrinho, para o Rio de Janeiro.
Na época, o município de Apiacás sequer era emancipado e não havia delegacia próxima à região; por isso, segundo o investigador Marques, não houve registro do assunto por parte da Polícia Civil do Estado. O acidente foi reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para investigações. Agora, o Cenipa busca informações sobre o caso em seus arquivos.
Os destroços da aeronave de pequeno porte, que deixaram a população de Apiacás intrigada, foram encontrados na semana passada por catadores de castanha que trabalhavam nos fundos da fazenda São Lourenço, a 80 km da sede do município. O avião, em grande parte enferrujado ou destruído pelo fogo, encontra-se com parte enterrado no solo, mas com a hélice visível e bem conservada. Foram encontrados vestígios dos cadáveres (tecido ósseo) e um revólver que, provavelmente, seria do coronel vitimado na queda.
Antes de Jovair se apresentar à polícia afirmando ser o proprietário da aeronave, a população de Apiacás cogitou tratar-se de um monomotor que, no final da década de 80, desapareceu com o piloto Eduardo. A família dele, porém, foi até o local conferir os destroços e constatou tratar-se de um modelo diferente.
Os peritos da Polícia Técnica (Politec) verificaram as mesmas características apontadas por Jovair, como as cores da lataria e o código impresso nela, JVB, segundo o investigador Reinaldo Assunção Marques.
Jovair lembrou à polícia que, além do piloto, o monomotor levava na época um coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) e seu sobrinho para um garimpo da região. Após enfrentar turbulências, o piloto chegou a informar outras aeronaves que faria um pouso forçado, mas encontrou apenas mata fechada.
Na queda, o avião se incendiou com o combustível, e o que restou dos corpos das vítimas foi depois retirado do local por um helicóptero da FAB que decolou da Serra do Cachimbo, na divisa entre Mato Grosso e Pará. O corpo do piloto foi trasladado para São Paulo, enquanto que os corpos do coronel e de seu sobrinho, para o Rio de Janeiro.
Na época, o município de Apiacás sequer era emancipado e não havia delegacia próxima à região; por isso, segundo o investigador Marques, não houve registro do assunto por parte da Polícia Civil do Estado. O acidente foi reportado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para investigações. Agora, o Cenipa busca informações sobre o caso em seus arquivos.
Os destroços da aeronave de pequeno porte, que deixaram a população de Apiacás intrigada, foram encontrados na semana passada por catadores de castanha que trabalhavam nos fundos da fazenda São Lourenço, a 80 km da sede do município. O avião, em grande parte enferrujado ou destruído pelo fogo, encontra-se com parte enterrado no solo, mas com a hélice visível e bem conservada. Foram encontrados vestígios dos cadáveres (tecido ósseo) e um revólver que, provavelmente, seria do coronel vitimado na queda.
Antes de Jovair se apresentar à polícia afirmando ser o proprietário da aeronave, a população de Apiacás cogitou tratar-se de um monomotor que, no final da década de 80, desapareceu com o piloto Eduardo. A família dele, porém, foi até o local conferir os destroços e constatou tratar-se de um modelo diferente.
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