Com a onda de ataques a bancos e a caixas eletrônicos, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) destaca a necessidade de reforço na segurança no início deste mês de novembro, uma vez que o fluxo de numerário aumenta nas agências devido aos pagamentos mensais e ainda com a primeira parcela do 13º salário.
Os ataques criminosos que ocorreram hoje (10) em Colniza (1, 065 km de Cuiabá) nas agências do Sicredi e do Bradesco explicitam o plano das quadrilhas de assaltar os bancos.
Dados do SEEB-MT contabilizam 33 ataques a bancos em Mato Grosso neste ano, número que supera 2010 quando foram 19 ações criminosas durante todo ano. Em Colniza, os bandidos agiram no estilo “Novo Cangaço”, ou seja, chegaram atirando nas fachadas de vidro e atemorizaram os clientes que estavam no local. Funcionários foram feitos reféns, levados pelos bandidos durante a fuga, e libertados em seguida. O valor roubado nas duas agências não foi comunicado.
O presidente do Sindicato, Arilson da Silva, destaca que a preocupação do SEEB-MT com os ataques a bancos aumenta no início de mês, pois a população e bancários são colocados em risco com a atuação dos bandidos. Ele afirma que as consequências são tanto materiais quanto psicológicas, chegando até a desencadear traumas.
“Mais uma vez os bandidos atemorizaram a população, desta vez em Colniza. Isso deixa claro que os bancos devem investir em segurança para dificultar a ação das quadrilhas. As fachadas blindadas são uma das nossas reivindicações além de porta giratória, câmeras de segurança dentro e fora das agências para identificar os bandidos, entre outros. Neste início de mês, a segurança pública deve agir estrategicamente, pois a movimentação nos bancos aumenta. A força tática deve estar atuante nestes momentos”, afirma o presidente.
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