O ex- Agente Penitenciário Vanderlei Coelho de 26 anos, chegou a Juína por volta das 15h30m, desta segunda-feira (26.03) sob um forte aparato de segurança.
Socó como é conhecido no município é acusado de assassinar a tiros sua ex- esposa Regina Viana, 31, no dia 1º de Janeiro deste ano no bairro módulo – 5.
Vanderlei foi trazido a Juína para primeira audiência e deverá sentar no banco dos réus e enfrentar o Júri Popular.
Para audiência em Juína, foi preciso duas viaturas de Policiais Militares da Rotam e Agentes do Sistema Penitenciário, para garantir a integridade física do acusado.
No Fórum, havia um forte esquema de segurança, segundo a advogada do Vanderlei, Dr. Selma Arruda que não quis gravar entrevista, todo o esquema de segurança se deu por conta das ameaças que seu cliente recebeu.
A audiência foi presidida pelo Juiz de direito Gabriel da Silveira Matos, Promotora de Justiça e pela defesa.
Foram ouvidas doze testemunhas de defesa e acusação, em média cada testemunha levou 15 minutos perante o juiz para se pronunciar.
Vanderlei Coelho estava de camiseta e calça Jeans, com cabelo cortado e sem algemas, entrou na sala da audiência por volta das 18h40m.
Acompanhado dos familiares e de um agente penitenciário de Juína, o acusado saiu tranquilamente da cela do Fórum onde permaneceu toda à tarde.
Após ouvir defesa e acusação a justiça sentenciou e o ex- agente Prisional Vanderlei Coelho deverá ir Júri Popular em Juína. Enquanto isso ele deverá continuar preso no Presídio Militar em Santo Antônio do Leverger.
O crime
Conforme as testemunhas e a Polícia Militar que registrou o boletim de ocorrência, no dia 1º de Janeiro deste ano, por volta das 17h, Vanderlei que estava na casa de um amigo, recebeu a visita da ex-mulher, ambos entraram em via de fatos, e em posse de uma arma de fogo, o na época Agente Penitenciário efetuou um disparo contra a vítima, ela correu pedindo por socorro e caiu na área de uma residência em frente onde teve inicio a suposta discussão,
Vanderlei correu atrás e a segurou pelos cabelos e deu um tiro na cabeça da vítima em frente a quatro testemunhas.
O crime chocou toda cidade pela forma em que a moça foi executada, sabendo de um mandado de prisão, o acusado se entregou dias depois, a arma do crime não foi localizada.
Pela polícia ele foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo e homicídio qualificado.
Após a audiência Socó foi encaminhado ao CISC onde permaneceu à noite.
Fonte: Marcos Di Peres / TV Record de Juína
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