Fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aplicaram R$ 2,6 milhões em multas em madeireiras e por desmatamentos ilegais nas regiões conhecidas como Guatá e Guariba, no município de Colniza, no Norte de Mato Grosso. Cinco empresas madeireiras foram autuadas, sendo que operando sem licenciamento ambiental e uma por desobedecer a embargo, segundo o coordenador da operação Juina V, Rodrigo Calazans.
Do total das multas, R$ 1,4 milhão de reais foi aplicado em desmatamentos ilegais e outros R$ 1,2 milhão nas empresas madeireiras. Três madeireiras foram embargadas e lacradas, sendo ainda apreendidos 2.533 m³ de madeira em toros e 470 m³ de madeira serrada.
A região do Guatá, no extremo noroeste do Estado de Mato Grosso, faz divisa com os estados de Rondônia e Amazonas. É considerada de grande pressão ambiental, sobretudo relacionada à extração ilegal de madeiras, as quais são extraídas nos estados do Amazonas e de Mato Grosso e transportadas e industrializadas, na sua maioria, em Rondônia.
O Ibama alertou que as áreas detectadas com desmates ilegais e onde não foram encontrados moradores, continuarão sendo monitoradas, via satélite, pela unidade de Aripuanã.
De forma geral, uma limpeza de área e o uso de fogo em queima controlada são permitidos, desde que se tenha autorização, que é emitida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA). “Hoje, para se iniciar o processo de regularização ambiental em nossa região, o produtor tem a ferramenta do Cadastro Ambiental Rural (CAR), onde não há necessidade de escritura do imóvel” – explica Calazans.
O Ibama de Aripuanã lembra, ainda, que a principal forma de monitoramento de desmate é através do uso de imagem de satélite e que a tentativa de deixar uma faixa de mata para esconder o desmate não funciona para ludibriar este sistema. A extração seletiva também vem sendo monitorada via satélite, e vários flagrantes de extração ilegal foram registrados em 2011 e autuados pelo Ibama.
Redação 24 Horas News e Top News
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