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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

132 prefeitos devem articular para não ficar sem verba federal

Valérya Próspero

     Municípios com até 50 mil habitantes têm até 10 de dezembro para enviar emendas na área da saúde à Comissão Mista de Orçamento (CMO) para garantir a inclusão da proposta como no orçamento de 2012. A decisão foi aprovada na última quinta (17) e teve como relator o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
      A medida beneficia Mato Grosso consideravelmente, já que dos 141 municípios, apenas 9 têm mais de 50 mil habitantes (Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Primavera do Leste, Sinop, Sorriso, Barra do Garças, Tangará da Serra e Rondonópolis). Mas para garantir o recurso, os prefeitos devem agilizar o passo. O prazo para enviar a proposta é pequeno e eles devem realizar audiência pública em conjunto com a Câmara Municipal, para decidir como o dinheiro vai ser aplicado. A ata da audiência e o formulário eletrônico, preenchido e assinado pelo prefeito, deve ser encaminhado à CMO. Áreas como atendimento básico, sistema de abastecimento de água, prontos-socorros e sistema de tratamento de lixo estão dentro das possibilidades de propostas.
     Deputados e senadores não têm participação nessas emendas de iniciativa popular. A relação vai ser direta entre prefeituras e Comissão. Contudo, vale lembrar que existe um problema, que os deputados questionam com frequência. O governo federal não tem a obrigação de encaminhar esses recursos pré-definidos. Ou seja, os prefeitos de Mato Grosso e de outros Estados não devem gerir a cidade contando com a verba federal.
     O valor da emenda vai variar de acordo com a quantidade de habitantes de cada município. Até 5 mil habitantes, R$ 300 mil; de 5 mil a 10 mil habitantes, R$ 400 mil; de 10 mil a 20 mil habitantes, R$ 500 mil; e de 20 mil a 50 mil habitantes, R$ 600 mil.

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