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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Por que ser candidato?

Inês Martins   Cada um tem suas razões, que tanto pode ser apenas pessoais, como pode ser de interesse de grupos ou o melhor, mais justo e ético que é o interesse da coletividade. Melhorar a vida do cidadão, da cidade do Estado, do país, torná-la mais justa, mais humana e mais equitativa. Mas, aí vem a pergunta: Como ter a certeza das verdadeiras intenções de cada um que coloca seu nome numa disputa?
    Afinal, tempo de eleições é tempo de guerra, é tempo de se pisar num campo minado e ninguém está livre de se ferir, tanto candidatos como eleitores. Boatos e verdades surgem de todos os lados. Difícil mesmo é para o eleitor tirar suas conclusões. Será verdade? Será apenas um boato? Será estratégia política? O certo, porém é que não se vê o surgimento de novos lideres e quando há uma ameaça de um novo surgimento logo o mesmo é de alguma forma ignorado.
   Não foi nunca o que aconteceu com o ex-governador e hoje senador Blairo Maggi, que, quando surgiu para o público, já com apoio das várias lideranças políticas do Estado, firmou-se como o grande salvador da Pátria. No entanto, o que fez? Sei que fez muito, mas que tinha tudo para fazer mais. O que está fazendo agora como senador? Na minha simplória opinião, já que o ajudei a elegê-lo, está faltando o mesmo vir a público e responder todas as dúvidas do cidadão que votou nele.
    É tanta coisa que sai na mídia e que está na boca do povo que fica difícil para quem não é da cozinha dele saber o que é boato e o que é verdade e muito menos o que é apenas e tão somente uma estratégia política. Assim, também acontece com todos os pré-candidatos, por isso acho que deveria sim, ter uma lei para punir as grandes mentiras eleitorais.
    Pois colocam sempre a culpa no povo, mas não falam que o povo escolheu as mentiras ditas nos horários eleitorais, nas reuniões de bairros, nos discursos em praças públicas. É promessa de asfalto nos bairros, promessa de levar água, saneamento básico, é tanta mentira ou então, apenas um pacote de boas intenções que no final acaba não dando em nada. Então, nesse caso o certo é confessar: - Eu pequei, você pecou, nós pecamos, vós pecais, eles pecaram, e nós todos pecamos juntos. Amém.
    Inês Martins é produtora cultura, escritora, autora do concurso literário "Casos Lembrados, Casos Contados", direcionado às pessoas com idade acima de 60, poetiza, palestrante da maturidade, vovó blogueira e escreve para o Blog do Romilson toda quarta-feira (www.vovoantenada.com.br)

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