Nos bastidores, o deputado Guilherme Maluf se articula, na esperança de tirar da Mesa da AL a dupla José Riva-Sérgio Ricardo |
O médico, empresário e deputado Guilherme Maluf, presidente do PSDB da Capital, não vai concorrer ao Palácio Alencastro no próximo ano. Ele sustenta a tese de pré-candidatura a prefeito de Cuiabá apenas como balão-de-ensaio e trunfo para despistar a dupla José Riva-Sérgio Ricardo, que vem se revezando nos dois principais cargos da Mesa Diretora, que são a Presidência e a Primeira-Secretaria. O propósito de Maluf é de conquistar a presidência da Assembleia. Nos bastidores e de forma secreta, ele já conseguiu "amarrar" acordo com 7 colegas parlamentares, dentro de um pacto de não permitir "vazamento" das negociações, sob pena de Riva e Sérgio entrarem em ação e, com o peso político e habilidade que dispõem, desconstruir o grupo.
A eleição da Mesa acontece em julho do próximo ano, mas a posse está prevista para 1º de fevereiro, ou seja, 7 meses depois. De um lado, Sérgio tem dito que conta com apoio de 18 dos 24 parlamentares. Ele se articula para voltar a presidência, enquanto Riva, hoje no comando da Assembleia pela quarta vez, voltaria ao posto de primeiro-secretário. A dupla controla um duodécimo mensal próximo de R$ 20 milhões. Desde que chegou à AL Riva faz parte da Mesa.
O grupo daqueles que defendem renovação passou a incentivar Maluf a encabeçar uma chapa de oposição. A estratégia, então, foi montada. Maluf finge que é candidato a prefeito é que apoiará a dupla Sérgio-Riva para, somente de última hora, se lançar como concorrente ao comando do Legislativo mato-grossense. Do grupo fazem parte Wagner Ramos (PR), Nilson Santos (PMDB), Percival Muniz (PPS), Luciane Bezerra (PSB), Ezequiel da Fonseca (PP), Zeca Viana (PDT) e Ademir Brunetto (PT). Eles buscam novos aliados porque, para ganhar a Mesa, são necessários ao menos 13 votos.
Maluf não só se movimenta nos bastidores pela presidência, como deseja mudar a regra que antecipou o pleito em 7 meses. Ele vai apresentar um projeto, propondo que a eleição da Mesa volte a ser realizada como antes, ou seja, em dezembro, e não em julho, para não provocar instabilidade para a futura gestão, principalmente se o bloco eleito fizer parte da oposição.
Fonte: Blog do Romilson / RDnews
Nenhum comentário:
Postar um comentário