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domingo, 27 de novembro de 2011

Famato aponta principais mudanças do Código Florestal

O projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011), concluído na quinta-feira (24) pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) no Senado, pode ser votado já na próxima semana. Isso porque também foi aprovado requerimento para que o texto tramite no plenário em regime de urgência.

Durante a votação, uma comitiva organizada pelo Sistema Famato acompanhou o processo. Compôs o grupo que foi à Brasília, o presidente do Sistema Famato, Rui Prado, o vice-presidente, Normando Corral, o diretor de Relações Institucionais, Rogério Romanini, o diretor Executivo, Seneri Paludo, o superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho, e os presidentes dos sindicatos rurais de Porto Estrela, Rui de Faria, Nova Monte Verde, Orlando Vieira e de Juara, Orivaldo Bezerra.

"O principal ganho com a aprovação desse relatório é que ele nos traz segurança, tanto do ponto de vista ambiental, quanto da produção. O novo código terá regras claras de como deverá se produzir e como preservar?, disse o presidente do Sistema Famato, Rui Prado.

Após a votação dos senadores em plenário o projeto volta para a Câmara dos Deputados. Em seguida será encaminhado para sanção presidencial. "Acreditamos que esse tramite deverá ocorrer ainda este ano",acrescentou Prado.

Após a aprovação do texto base do substitutivo na CMA, na quarta-feira (23), foram apresentados 77 destaques ao projeto. Com isso inúmeros pontos foram considerados antes de seguir para o Plenário.

Segue abaixo as principais alterações do Novo Código Florestal:

1. A União, os Estados e o Distrito Federal deverão implantar Programas de Regularização Ambiental (PRA?s);

2. Áreas rurais consolidadas localizadas em APP para fins de regularização: nas margens de cursos d?água de até 10 metros de largura, a recomposição de 15 contados da calha do leito regular, demais áreas sejam recompostas as faixas observadas o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros;

3. Nas áreas rurais consolidadas com declividade maior que 25% serão admitidas a manutenção de atividades, vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo;
4. Consolidação das áreas até 22 julho de 2008, respeitando os percentuais de reserva leal previsto pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão;

5. Compensação da Reserva Legal em outro estado, desde que seja no mesmo Bioma;

6. Nos imóveis com área de até 4 (quatro) módulos fiscais ficaram insetos a regularização da Reserva Legal, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo;

7. Poderá reduzir a Reserva Legal para até 50%, para fins de recomposição, quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por UC?s e TI?s;

8. Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico ( ZEE) estadual poderá reduzir, exclusivamente para fins de regularização, a Reserva Legal para até 50% da propriedade;

9. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que mantiver Reserva Legal conservada e averbada em área superior aos percentuais poderá instituir servidão ambiental sobre a área excedente em sistema Cota de Reserva Ambiental;

10. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do percentual da Reserva Legal do imóvel;

11. O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis;

12. Enquanto tiver sendo cumprido o TAC serão suspensas as sanções decorrentes das infrações. As multas serão consideradas como convertidas em serviços de preservação.

Fonte: Acessoria: Famato.

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