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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Rumo 2012

José Patrocínio

José Patrocínio    Já estamos em dezembro, 30 dias tão somente para findar o ano e reiniciar um novo, esperando sempre seja melhor do que o anterior. Os indícios do término de um ano - considerado velho -, são aparentes, por vez que em todos os setores mais simples que se apresentam iniciam os encontros para a sagrada confraternização realizada entre as pessoas que irmanaram um objetivo específico transpondo todos os obstáculos vencendo etapa por etapa . Isso é muito bom! Sinal de que as coisas correram muito bem e uma forma coletiva de exteriorização do reconhecimento pelo êxito alcançado fruto do trabalho, dedicação e comprometimento de todos.
    Para essa reta final onde os indicadores econômicos e sociais retratam pequenos avanços graças a perseverança de todos nós, coisa impensável num passado não muito distante, não seria demasiado sonhar a mudança radical na postura de nossos dirigentes públicos que num passe de mágica não mais se inclinariam para a corrupção.
    Essa postura digna ainda no plano do sonho quase impossível constituiria o portal de entrada para o bom emprego dos recursos públicos -  hoje perdido na vala comum da marginalidade - resultando em grandiosos melhoramentos com retorno certo em benefício de todos, concretizando garantias para uma vida digna para a maioria da população. Pois bem! Não raro quando se dá o inicio do fim de qualquer coisa, seja lá o que for, é inerente do ser humano a meditação sobre o que fez de bem ou mal e o que deixou de fazer por vontade própria ou mesmo por pura omissão. É a prestação de contas consigo mesmo. Isso pode ser reveladora de várias facetas, às vezes curvas e turvas; outras vezes retas, límpidas e cristalinas.
    O fim deste ano já está em contagem regressiva, o planejamento do lobo mau para 2012 já está devidamente preparado. O projeto político é perfeito para pescar o eleitor desavisado, menos atento e que em momento algum faz questionamentos e se contenta com qualquer coisa. Não se esqueça que o alvo é você, melhor dizendo o seu voto que posto na urna pode ter um desfecho imprevisível.
    Como regra geral todos os requisitos esperados por você eleitor estarão contemplados em todos os projetos políticos eleitorais. Se a necessidade é a praça, escola, posto de saúde. . . Não se preocupe! Está tudo lá. E os recursos para implementação dos melhoramentos almejados? Idem! Tudo devidamente garantido no orçamento. Com relação ao pessoal para gerenciar o que foi projetado, tenho comigo que todo candidato dirá que contará com o melhor corpo técnico de recursos humanos disponíveis para a execução de qualquer atividade listada no projeto.
    Até aí tudo bem, sem surpresas, mas nada obsta algumas perquirições que aguça a curiosidade de qualquer cidadão e incomoda qualquer político, a exemplo de qual orçamento (municipal, estadual ou federal) contemplará as propostas feitas e o ano que estará inserido e o prazo para conclusão. Isso é fácil, complicado mesmo vai ser o político apresentar projeto prévio devidamente detalhado para qualquer grande obra prometida em campanha, já com o preço final previsto.
    Outra questão de difícil resposta - pelos candidatos -, no período eleitoral, mas inibidora dos “fichas sujas” e loteamento de cargos é a apresentação nominal dos principais colaboradores na futura administração (secretários, diretores, chefes . . .). Com certeza nenhum candidato - no curso da campanha -, quer ver associado ao seu nome pessoas incompetentes, descompromissadas e com contas a prestar na justiça. Vamos lá todos juntos! Não há necessidade obrigatória de submissão a uma candidatura para solução de nossa comunidade.
   Podemos fazer muito, sem mesmo ser filiado a qualquer partido, mas utilizando o poder de cidadão atento as questões de ordem pública que nos afeta diretamente. Não é compreensível que uma minoria se encastele no poder e se tornem indiferentes às questões reivindicadas pela maioria que move bravamente os moinhos honesta e ordeiramente, buscando concretizar o sonho humano sem injustiças, sem opressão, sem fome, sem dor, sem discriminação e sem violência.
   Tudo combinado! Se o ano que se finda o saldo é positivo merecedora da justa confraternização para agradecimento e pelo reconhecimento daqueles que lutaram com dignidade para o atingimento do objetivo inicialmente previsto, nada melhor que aproveitar o ensejo dos 30 dias restantes para reflexão profunda buscando a melhor forma de projetar o envolvimento geral dos cidadãos para se entrelaçar na defesa de nossas necessidades, garantias e direitos, rumo ao ano de um 2012 melhor, mais humano e promissor economicamente.
   José Patrocínio de Brito Júnior é advogado, professor universitário e escreve exclusivamente para o Blog do Romilson às quintas-feiras

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