Fonte: Ivan Pereira, de Juína
O presidente da Cooperativa dos Produtores de Diamantes (Cooprodil), Robson Amorim Machado, revelou que a empresa MS Mineração constatou no subsolo do Distrito de Filadélfia, em Juína, no Noroeste de Mato Grosso, a mina de grande potencial de exploração de mineiros. “Deve haver algo em torno de 3 bilhões de toneladas de ferro juntamente com manganês” – informou. Robson, que também é vereador, disse que ainda nesta semana uma equipe técnica do Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM) fará uma nova visita a região para constatar onde foram feitas as pesquisas.
O setor mineral está entre os setores da economia de Mato Grosso considerado entre os mais promissores. Neste momento, há dezenas de prospecções em busca de ouro, diamante, fósforo e potássio, ferro, calcário, cobre e outros. Os municípios onde foram identificados indícios e até mesmo comprovada a existência de minérios são Paranatinga, Alta Floresta, Aripuanã, Vila Rica, Pontes e Lacerda, Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Nova Xavantina e Tangará da Serra. E agora, Juína.
"O potencial mineral de Mato Grosso é muito grande e está sendo redescoberto. Muitas empresas estão sendo atraídas para cá" – diz Jocy Gonçalo Miranda, do DNPM. Até junho deste ano foram protocolados 575 requerimentos de pesquisa mineral no Estado.
Em várias regiões de Mato Grosso estão sendo descobertas áreas com potencial mineral. O mais recente é um depósito de fósforo e potássio na cidade de Mirassol D'Oeste, descoberta no fim de agosto do ano passado. Estudos estão sendo feitos pela empresa GME4, de São Paulo, desde o fim das chuvas e a etapa atual consiste na perfuração de poços e coleta de material, enviado para análise.
Segundo levantamento do DNPM, Mato Grosso é o maior produtor de calcário do país com 5 milhões de toneladas por ano. A produção é está localizada nas cidades de Nobres, Rosário Oeste e Tangará da Serra (90%) e Paranatinga, Primavera do Leste e Cocalinho (10%). São 27 unidades de produção em atividade produzindo pó corretivo, cimento e brita.
Ainda conforme do departamento, o Estado também lidera a produção de diamantes com 100 mil quilates por ano, sendo que 70% deste volume é produzido em Juína. Com a crise econômica mundial houve retração no comércio e conseqüentemente no preço, das 4 empresas 3 estão com as minas paralisadas e das 22 permissões outorgadas em Juína somente 6 encontram-se em operação. Produção de ouro ocorre em ocorre, Nova Lacerda, Peixoto de Azevedo.
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